Pergentino Holanda: O Bis e Canções de Chico
E mais:
O Bis e Canções de Chico
Nesta quinta-feira, às 21h, o Teatro Arthur Azevedo recebe o show “O Bis e Canções de Chico” do cantor Marconi Rezende; com o lançamento oficial de canções autorais e parcerias do cantor, compositor e violonista, juntamente com canções da vasta obra de Chico Buarque de Holanda.
A direção musical é de Rui Mário, com participação especial de Tássia Campos, e produção executiva de Ana Marques.
O show conta com o patrocínio do Grupo Potiguar e do Governo Estadual do Maranhão, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
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Vale ressaltar que há mais de 30 anos Marconi Rezende dedica-se à obra de Chico Buarque, divulgando-a para várias gerações nos encontros sempre bem-sucedidos do Clube do Chico, evento itinerante que promove regularmente com verdadeiras “maratonas buarqueanas”.
O artista também já interpretou Chico Buarque nos palcos, no Musical João do Vale (2017-2018) e no espetáculo Cale-se (2018).
Paralelamente, Marconi se revela um letrista sensível e de melodias sofisticadas, compondo o álbum “O Bis”, lançado nas plataformas digitais. O álbum inclui parceiros como Fernando Japona, Joãozinho Ribeiro, Josias Sobrinho e Zeca Baleiro.
Essa mistura de energia musical que comporta músicas autorais de Marconi e canções das diversas fases de Chico Buarque, compõe o repertório do show “O Bis e Canções de Chico”.
Nova idade de Nelson Frota
Chris e Nelson Nagem Frota abrem o seu big apartamento no Condomínio Two Towers, na Península da Ponta d´Areia, logo mais à noite, para celebrar os 71 anos dele com uma recepção só para os amigos mais íntimos do casal.
Os convidados já sabem de antemão que serão brindados com uma noite em que as falhas tiram férias e a perfeição assume o poder.
Nós, os grisalhos
De uns tempos para cá, está cada vez mais claro o aprofundamento de uma distorção perversa na relação entre os jovens e os mais maduros.
Ontem, durante o almoço no bistrô Grand Cru, tal e qual um guru de plantão, o empresário Antônio Gentil, CEO do Grupo O Boticário em São Luís, vociferou: “Nós, os grisalhos, precisamos, com urgência, aprender sobre tecnologia e inovação para podermos nos comunicar com os nossos netos”. É claro que logo fiz coro com ele. A nossa diferença de idade é de apenas 7 meses – ele nasceu em 20 de outubro de 1947 e este Repórter PH, em maio de 1948.
Uma falsa certeza permeia as nossas interações sociais: os setentões, os oitentões e os noventões, de certa forma, ficaram para trás.
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A verdade é que quando se interrompe o fluxo da conversa, do afeto e da aprendizagem entre as gerações, todos ficam para trás. Todos perdem.
Ainda mais no momento em que nossa pirâmide etária, antes sustentada pelos imberbes, se inverte de forma radical. Por isso, defendemos a mesma tese que, orgulhosamente, transita na contramão do senso comum: se os mais velhos precisam se atualizar para poder conversar com as novas gerações, os mais jovens precisam aprender a conviver com quem tem mais idade.
Ganhariam muito com isso, agora e depois, quando, tomara, terão acumulado mais tempo de estrada.
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Durante a conversa que varou a tarde e que teve como única testemunha o executivo do Grupo Gentil Negócios, José Roberto, comungamos de um só pensamento: as transformações das pessoas determinadas pelo tempo – todas normais e naturais – deveriam ser ensinadas nas escolas, no sentido prático de estabelecer pontes de compreensão.
Mais ou menos assim. Primeiro período de aula: matemática. Segundo: educação física. Terceiro: entenda os seus avós. Antes, quando a convivência das famílias era mais ampla e próxima, essa conexão acontecia naturalmente. Hoje, não mais. Seja como for, o importante é pararmos imediatamente de repetir bobagens etaristas como se fossem pérolas de sabedoria.
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Os 60+ não são devedores por terem chegado a essa idade. Em sociedades mais avançadas, é o contrário. Li outro dia o que falou um dos maiores especialistas do Brasil em 60+. Ele disse que duas ou três regrinhas já surtiriam um efeito espetacular.
1) Quando falar com alguém mais velho, fale devagar e tente usar um tom mais grave de voz.
2) Quando falar com alguém mais velho, olhe para essa pessoa, porque ela poderá ler seus lábios.
3) Se usar gírias ou expressões novas, explique-as naturalmente.
Não é uma questão de caridade ou de generosidade, mas de ética, de inteligência e, acima de tudo, de justiça.
Ou seja: divagações de quem transita num tempo de maturidade e experiências vividas.
Os cafés da demência no Japão
Uma notícia publicada nesta semana no norte-americano Washington Post, um dos mais influentes jornais do mundo, fez muita gente parar de rolar o dedo na tela do celular: “Nos cafés da demência do Japão, pedidos esquecidos fazem parte do serviço”, dizia a manchete.
Ao ler a reportagem assinada por Michelle Ye Hee Lee e Julia Mio Inuma, ficamos sabendo que o país com uma das populações mais envelhecidas do mundo está se desdobrando para lidar com um desafio gigantesco: o avanço das doenças neurodegenerativas em um número cada vez maior de idosos.
Estamos falando de um país onde 30% da população de 125 milhões de habitantes tem mais de 65 anos.
Os custos elevados e a falta de cuidadores levaram os japoneses a inventar formas de criar espaços seguros para essas pessoas, onde elas possam interagir, ser produtivas e se sentir úteis. Foi assim que surgiu, em 2017, o conceito de “café da demência”.
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As repórteres foram a um estabelecimento do tipo, chamado Orange Day Sengawa, que, não por acaso, ficou conhecido como “Café dos Pedidos Errados”. No subúrbio de Tóquio, o espaço tem 12 mesas e contrata idosos com demência para trabalhar como garçons uma vez por mês.
No dia em que elas estiveram lá, os clientes eram recebidos com um sonoro cumprimento de boas-vindas, de um senhor chamado Toshio Morita, que começou a ter sintomas da doença há dois anos. Ele estava feliz, e os fregueses pareciam gostar dele, até mesmo quando confundia ou esquecia o que havia sido pedido.
As jornalistas explicam: lá, ninguém reclama ou faz estardalhaço, porque todos sabem onde estão. Muitos dos frequentadores têm pessoas como o senhor Morita na família ou têm a consciência de que, um dia, também poderão ser como ele.
O avanço da demência é um fenômeno global, que todos os países enfrentam, inclusive o Brasil. E você, iria a um café desses?
Confesso que eu iria, e de bom grado.
DE RELANCE
Autógrafos 21 anos depois
Passados vinte e um anos do lançamento da primeira edição de “Sentença Penal”, do juiz de Direito Eulálio Figueiredo, muitas mudanças sofreu o processo penal brasileiro, razão da necessidade de sua atualização, revisão e ampliação para adequar-se às inovações que a legislação e a jurisprudência nacionais apresentaram no decorrer desse longo período.
A prática forense diária, como magistrado, assim como o exercício, por trinta e sete anos, do magistério superior, como professor da disciplina Direito Processual Penal, da Universidade Federal do Maranhão, o inclinou a revisar a obra por inteiro e a fazer uma nova edição, consentânea com o atual momento legislativo, jurídico e forense que vivenciamos.
Novos capítulos foram acrescentados e novos institutos foram abordados para explicar as mudanças ocorridas, bem como o gerenciamento do processo, o acesso à justiça e à defesa da ordem jurídica justa, posto que é dever de quem se dedica ao ensino emprestar a fonte do conhecimento às gerações passantes, a fim de que elas se encarreguem de transmiti-las aos pósteros.
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A nova edição do livro será lançada nesta sexta-feira, dia 22, a partir das 18h, no Rio Poty Hotel & Resort.
José Eulálio Figueiredo de Almeida é graduado em Direito, na turma de 1983, da Universidade Federal do Maranhão, exerceu a advocacia durante dez anos, incluída, nesse período, sua atuação como estagiário inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, desde 1981.
Ele presidiu o Conselho de Política Criminal e Penitenciária do Estado do Maranhão, foi membro do Conselho Penitenciário deste Estado e no ano de 1991 ingressou na magistratura estadual, mediante concurso público em que foi aprovado em primeiro lugar.
Após haver exercido a judicatura em várias comarcas do interior, foi promovido no ano de 1998, por merecimento, para a comarca de São Luís, de 4ª entrância. Exerceu a função de Juiz Auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça no biênio 2000/2001, foi coordenador do Sistema de Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Maranhão e Juiz Auxiliar da Presidência do TJMA, no ano de 2008.
Grupo Mateus no Rio Poty
Mais um novo estabelecimento comercial está funcionando dentro do complexo de lojas e serviços do Rio Poty Hotel & Resort, na Ponta d'Areia.
Trata-se do Armazzem Pet, nova marca do Grupo Mateus especializada no mercado pet, com uma diversidade de produtos como petiscos e acessórios.
O complexo de lojas e serviços do hotel conta, ainda, com salão de beleza, agência de turismo, assistência técnica de celular, além de lanchonetes e restaurantes localizados próximos ao hotel.
Congresso de Saúde em Vitória
A 10ª edição do Congresso Brasileiro Médico Jurídico da Saúde realizado nos dias nos dias 18, 19 e 20 deste mês, no Centro de Convenções, em Vitória do Espírito Santo, reuniu profissionais e especialistas das áreas médica e jurídica para uma discussão abrangente sobre as complexas intersecções entre saúde, direito e administração.
A advogada maranhense Maria Luiza Seba Couto, que advoga nessa linha entre São Luís e seu escritório na Av. Paulista, em São Paulo, esteve durante a semana que passou na capital capixaba participando desse que é o maior congresso de judicialização das políticas de Saúde.
O SESI Casarão inaugura amanhã
Gabriel Maranhão Diaz assumiu a gestão do SESI Casarão, prédio histórico que fica na praça João Lisboa e restaurado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).
O espaço será um Centro Cultural e Tecnológico no coração de São Luís, voltado para a pesquisa e para fomentar e difundir o desenvolvimento nas áreas de educação, cultura e gastronomia.
O prédio possui oito espaços: trilha da memória da indústria, espaço versátil, tempero SESI, SESI Cultura, Espaço Acolher, SESI Robótica, Espaço Criar e Casarão dos Sabores.
A inauguração, pelo governador Carlos Brandão e o presidente da Fiema, Edilson Baldez, será amanhã, dia 22, às 17h.
Estreia de filmaço na Netflix
Na última terça-feira (19), chegou à Netflix um dos melhores e mais provocativos filmes dos últimos anos: Bela Vingança (Promising Young Woman, 2020), que ganhou o Oscar de roteiro original, assinado por sua diretora, a inglesa Emerald Fennell.
Na premiação da Academia de Hollywood, concorreu ainda às estatuetas douradas de melhor longa-metragem, direção, atriz (Carey Mulligan) e edição (Frédéric Thoraval).
O título nacional não tem a sutileza nem o duplo sentido de Promising Young Woman. A jovem promissora pode ser tanto Nina Fisher – de quem saberemos aos poucos – quanto Cassandra, a protagonista interpretada com gana por Carey Mulligan.
A inglesa, hoje com 38 anos, oferece mais uma de suas atuações hipnotizantes, como aquela que valeu sua primeira indicação ao Oscar de atriz, por Educação (2009), a da personagem principal de Não me Abandone Jamais (2010), a da minissérie policial Collateral (2018) e a dos papéis coadjuvantes em Drive e Shame (ambos de 2011).
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Por outro lado, Bela Vingança escancara o que acontece desde a abertura: este é, sim, um filme de vingança. Que começa com a exibição, em uma pista de dança, de bundas e pernas masculinas, imitando o enquadramento típico dedicado a mulheres nesses cenários e invertendo a mão: agora, os homens é que são as “presas”.
A caçadora é Cassie, que finge estar bêbada, desnorteada e desamparada em bares para atrair caras que, por sua vez, fingem não compactuar com a cultura do estupro.
Na sua jornada, ela vai deparar com personagens interpretados por Adam Brody (o Seth Coehn do seriado The O.C.), Christopher Mintz-Plasse (de Superbad e Kick-Ass) e o comediante Bo Burnham (criador, diretor e astro do excepcional Inside, disponível na Netflix), entre outros atores.
Na noite de ontem, Ana Claudia Badra, que veio a São Luís participar de um encontro de mulheres no Hotel Blue Tree, e Maria Vandira Peixoto, com o Repórter PH no restaurante Cabana do Sol, após o jantar que reuniu Cintia e Fernando Motta, Francisca e Emmanuel Márcio Barbosa e André Jardins
Para escrever na pedra:
“As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo”. De Epicuro.
TRIVIAL VARIADO
Teresina está em festa nesta quinta-feira por conta da comemoração da nova idade da colunista Elvira Raulino, a mais antiga e de maior prestígio da capital mafrense.
O empresário Mauro Fecury levou toda a família para aplaudir o show de Roberto Carlos. Ana Lúcia ganhou uma rosa do artista.
Do interior do estado, a maior comitiva de fãs do Rei veio de minha cidade natal, Presidente Dutra. Mais de 50 pessoas da sociedade de lá.
O senador Weverton Rocha era o único político de prestígio em busca das emoções das músicas interpretadas por Roberto Carlos.
O Ministério da Cultura (MinC) divulgou nesta semana a lista dos 260 empreendedores culturais e criativos do País que foram selecionados para participar do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), que será realizado em Belém, de 8 a 12 de novembro.
Tem mais: o MinC está investindo R$ 1,118 milhão no edital, sendo que os participantes da região Norte receberão R$ 4.095,61.
Saiba Mais
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