SÃO LUÍS - No Brasil, país tropical onde a radiação solar alcança níveis altos em todas as épocas do ano, o câncer de pele é um obstáculo desafiador de saúde pública. A exposição excessiva aos raios ultravioleta do sol e outros agentes de risco podem ocasionar esse tipo de câncer, que se não diagnosticado precocemente, pode ter consequências fatais.

A pele é o maior órgão do corpo humano e desempenha um papel de extrema importância na proteção do corpo contra ameaças externas e na regulação da temperatura. É exatamente por toda essa exposição que ela se torna vulnerável ao câncer.

“Pessoas com histórico familiar da doença, pele clara, que se expõem de forma excessiva ao sol sem proteção, como uso de protetores solares, roupas e chapéus, estão no grupo de maior risco para desenvolver o câncer de pele”, afirma o médico dermatologista, Dr. Elton Gonçalo.

O diagnóstico do câncer de pele leva em consideração o aspecto da lesão, seu formato e sua coloração, além do resultado da biópsia dos tecidos da própria lesão.

Segundo a especialista, Ana Clara Fialho, médica dermatologista, as lesões malignas costumam apresentar-se como pintas que sangram ou mudam de tamanho e cor, ou feridas que não cicatrizam. É importante nos mantermos atentos a esses sinais e consultar com um dermatologista.

A notícia boa é que o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso do tratamento, quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura. Um dermatologista pode identificar mutações suspeitas e silenciosas. Quanto mais cedo a lesão for removida, menores serão as chances de disseminação da doença.

Os médicos também relembram que a prevenção é uma forma essencial de cuidar da pele.

É recomendado que seja evitado a exposição excessiva ao sol, principalmente nos horários entre 10h e 15h. Use sempre protetor solar com o fator acima de 30, além de usar óculos escuros e chapéus quando necessário se expor ao sol. Cuidar da sua pele é cuidar da sua saúde em geral.

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