Exposição “Aldeia de ideias: Gonçalves Dias e os povos originários” será aberta nesta sexta-feira (18), em São Luís

SÃO LUÍS - Será aberta, nesta sexta-feira (18), a exposição artística “Aldeia de ideias: Gonçalves Dias e os povos originários”, que marca a importância das incursões do escritor e poeta maranhense nos debates da questão indianista no Brasil. A exposição fica aberta até o dia 18 de setembro, das 8h às 17h, no Convento das Mercês, bairro Desterro, Centro Histórico de São Luís.

Dentro da proposta de criação das telas, a artista plástica Carmen Thompson realizou, junto ao curador Carlos Dimuro, um trabalho de pesquisa que nasce das inquietações em conter as tentativas de anulação identitária dos povos indígenas, retratando por meio da técnica da fotografia expandida, mensagens lúdicas contundentes, transformando a arte presente nas telas em um espaço de indignação e busca pela preservação da riqueza da memória presente na ancestralidade brasileira.

Dentro da proposta de criação das telas, a artista plástica Carmen Thompson realizou, junto ao curador Carlos Dimuro, um trabalho de pesquisa que nasce das inquietações em conter as tentativas de anulação identitária dos povos indígenas, retratando por meio da técnica da fotografia expandida, mensagens lúdicas contundentes, transformando a arte presente nas telas em um espaço de indignação e busca pela preservação da riqueza da memória presente na ancestralidade brasileira.

Inserido em um período de efervescentes mudanças para o Brasil, em que buscava-se o enaltecimento da nação, Gonçalves Dias, grande expoente do romantismo brasileiro, foi além de poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo, e tornou-se uma grande influência da obra indianista, incluindo o indígena como herói nacional.

A exposição, que faz parte das comemorações do bicentenário de Gonçalves Dias, conta com 32 telas e oferece aos visitantes um passeio pelos cenários de belezas naturais protagonizado pelos primeiros habitantes do Brasil, desempenhando um papel fundamental para o reconhecimento da importância do indígena para a memória nacional, em uma releitura dos fatos históricos em meio às diversas linguagens artísticas.

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