SÃO LUÍS - A banda maranhense de hardcore Basttardz confirmou nas redes sociais a agenda de shows da sua segunda turnê nacional, que contará com três etapas e já conta com datas anunciadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. Em um cartaz que mostra um Cazumba gigante invadindo a cidade grande, o quarteto anunciou a sequência de apresentações que vai passar por todas as regiões do país e tem como ponto de partida um show especial em São Luís, no dia 1º de julho, no Espaço Metalheads, no Centro Histórico. Veja a postagem:
O show de abertura da turnê na capital maranhense conta com ingressos limitados e vai levar ao público da capital maranhense o mesmo repertório da turnê "Hardcore Tropical 2023". Além da Basttardz, o evento também contará com as bandas Hacervo, Deep Hatred, A Causa e Velttenz.
Durante a etapa de shows que ocorrerá no período de férias, a Basttardz vai dividir palco com alguns grandes nomes do rock nacional como Supla, Pitty, integrantes do Charlie Brown Jr, entre outros. Somente em julho, serão realizados dez shows pelo Brasil e o calendário vai continuar com datas que já confirmadas em Recife, Fortaleza e Teresina.
Uma das principais bandas do cenário da música de protesto maranhense e reconhecida em todo o circuito independente brasileiro, a Basttardz surgiu em 2020 e usa o hardcore como instrumento de manifesto para falar sobre o caos vivido no cotidiano do povo brasileiro e os problemas sociais enfrentados pelos artistas de periferia. Com influências musicais de bandas como Ratos de Porão e Planet Hemp, o quarteto é formado por André Nadler (vocais), Inaldo Costa (guitarra), Adriano Ayan (contrabaixo) e Gabriel Matos (bateria). O nome do grupo é uma adaptação do termo "bastards" (bastardos, em inglês), uma sátira ao sonho das bandas de garagem do país que se "americanizam" na busca de espaço midiático no segmento musical. A banda também carrega o termo "bastardos" como forma de criticar o olhar mercadológico sobre a música pesada, sempre apontada como uma arte posicionada à margem da sociedade.
O álbum de estreia da banda, "Brasil com Z" (2020), conta com oito faixas que abordam problemas atemporais do país. Além deste álbum, o quarteto também lançou o EP "2021: Uma Odisseia no Inferno" e o disco mais recente, Auschwitz Tropical (2022).
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