91 anos de nascimento de Liz Taylor

Encontro com duas lendas

Foi no ano de 1975 quando fui conhecer a Disneylândia, parque temático de Walt Disney bem pertinho de Los Angeles, nos Estados Unidos.

Ao entrar num restaurante de Hollywood para jantar avistei, sentados discretamente a uma mesa, duas lendas do cinema: Richard Burton e Elizabeth Taylor, que viveram um romance tumultuado e acabavam de se reconciliar pela última vez. Com aquele jeitinho de brasileiro, me aproximei do casal, pedi para fazer uma foto e consegui o registro.

Ontem, completou 91 anos do nascimento, em Londres, da atriz britânica conhecida também pelo apelido de Liz Taylor, que se tornou um dos maiores ícones mundiais da história do cinema e atuou em filmes como “A Megera Domada” e o clássico “Cleópatra” (1963), entre outros.

No dia 5 de agosto de 1984, Richard Burton sofreu uma hemorragia cerebral, que o levou à morte, aos 58 anos. Liz Taylor morreu em 2011, aos 79 anos.

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Golpes na internet

Mais golpes na rede. Em um deles, um site tem, no endereço, a expressão Valores a Receber, um serviço criado pelo Banco Central para consultar se há dinheiro esquecido em instituições financeiras.

Em um longo vídeo, o locutor promete ensinar como resgatar valores que, segundo ele, são de taxas cobradas em compras e em pagamentos de tributos.

Isso é falso. O “curso” custa R$ 147. O texto é repleto de erros de português e tem um tom alarmista, falando em prazos trimestrais e vagas finais do programa.

Já há reclamações, porque as aulas tratam apenas de acúmulo de pontos em programas de fidelidade de cartões de crédito.

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O outro golpe trata de Recall de Cartões de Crédito, informando que, ao fazer compras, o consumidor tem um valor retido e que pode ser recuperado.

Também promete ensinar como fazê-lo por meio de um curso, que, por sua vez, apenas fala sobre o uso de milhas. Cuidado. Não há retenção de dinheiro quando se usa o cartão.

O Banco Central alerta que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber, e orienta não clicar em links suspeitos.

Panelas e talheres "verdes"

A Tramontina, que é uma das mais conhecidas empresas da serra gaúcha, investiu R$ 2 milhões para lançar uma linha de produtos com apelo sustentável.

São panelas e talheres feitos com plástico reciclado, aço produzido com energia renovável e alumínio cujo excesso é reaproveitado na produção.

A coleção se chama Lyf, uma referência à “leaf”, folha em inglês.

Depois do Carnaval

As agendas do Congresso preveem atividades mínimas nos últimos dois dias de fevereiro.

Na Câmara, estão marcadas reuniões do grupo de trabalho da reforma tributária para esta terça-feira, último dia do mês.

No Senado, haverá sessão de entrega da comenda de incentivo à cultura no mesmo dia. Nenhuma votação.

Assim que houver o retorno, a partir de quarta-feira, os corredores voltarão a fervilhar com as negociações para as presidências das comissões, uma espécie de reedição da disputa eleitoral entre PT e PL, partidos com as maiores bancadas no Congresso.

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Morreu Laise Lago de Aguiar

Os Lago do Maranhão perderam no domingo a mais idosa dos filhos do ex-deputado Benedito de Carvalho Lago, o Benu Lago (1904 – 1988).

Faleceu no Rio de Janeiro, vitima de um AVC, aos 86 anos de idade, Laise Lago de Aguiar, que nos anos 1970 marcou época nos salões da sociedade maranhense ao lado do marido Francisco Aguiar Neto (o Chiquinho Aguiar).

Laise era a irmã mais velha de Eduardo Lago, Lenita Lago Bello, Lila Lago Levingsohn e Biné Lago.

Aula inaugural

Nesta terça-feira (28), será realizada, na Faculdade de Negócios Faene, a aula inaugural para acolhimento dos novos alunos dos MBAs 2023, com apresentação do calendário acadêmico, programas e professores. 

Aliás, a semana começou a todo vapor na instituição de ensino especializada em cursos de graduação e pós-graduação. A Faene está localizada no Residencial Pinheiros, no bairro Angelim.

Ontem (27), por exemplo, tiveram início os seminários de produção científica com alunos concludentes de MBAs. 

Além disso, foi iniciado o semestre regular dos cursos de graduação em Administração e Logística.

DE RELANCE

O genial olhar de Orson Welles

Depois de tudo que já foi escrito, visto, dito e filmado sobre o autor de Cidadão Kane, surge uma novidade. Em Os Olhos de Orson Welles (disponível gratuitamente na plataforma do Sesc Cinema), o documentarista Mark Cousins vale-se de uma série de desenhos e pinturas deixada por Welles para estudar a sensibilidade visual do cineasta e sua repercussão na obra cinematográfica.

A narração, do próprio Cousins, se faz através de uma carta fictícia endereçada a Welles, morto em 1985, aos 70 anos.

Cousins dispõe de um trunfo poderoso que fundamenta esse projeto. Uma das filhas de Welles – Beatrice – lhe confiou uma verdadeira preciosidade, uma caixa contendo desenhos do pai. Obras poucas vezes vistas, ou então inéditas.

Welles era um desenhista compulsivo, que deixava seus traços sobre qualquer pedaço de papel que estivesse à mão. Por exemplo, entrava num bar, observava as pessoas em volta e, em poucos traços, esboçava os perfis das que julgava mais expressivas. Assim também fazia ao planejar seus filmes. Pensava-os com lápis na mão.

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Esse tesouro de Orson Welles abre caminho para Cousins tentar desvendar a influência das artes pictóricas na composição visual das obras cinematográficas do icônico diretor.

De forma curiosa, mas possivelmente intencional, o documentário vem se inserir numa discussão que retorna de vez em quando: o verdadeiro “autor” de um filme é aquele que escreve o roteiro ou o que o define na filmagem?

Quem acompanha o debate cinematográfico por certo reconheceu a polêmica sobre a autoria de Cidadão Kane, o clássico de Welles considerado, durante décadas, o maior filme da história do cinema.

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A controvérsia foi desencadeada pela crítica Pauline Kael que, em seu ensaio Criando Kane (1971), aponta o roteirista Herman Mankiewicz como o verdadeiro autor de Cidadão Kane. Welles teria simplesmente “ilustrado” um roteiro excepcionalmente original e bem construído.

A polêmica, adormecida há décadas, ressurgiu com o recente lançamento de Mank (2020), filme de David Fincher (disponível na Netflix) que defende mais ou menos a tese de Pauline Kael.

Através dos desenhos de Welles, cotejados com trechos de seus filmes, Cousins entra nessa polêmica sem propriamente nomeá-la. Demonstra como a força de um artista como Welles se baseia em seu olhar original sobre o mundo.

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E “olhar”, aqui, deve ser entendido tanto no sentido metafórico como literal. Forma de ver e de compreender. Por isso, é tão importante observar como o desenhista compulsivo punha no papel as cenas que inspiraram obras como o próprio Cidadão Kane, mas também Soberba, A Marca da Maldade, Grilhões do Passado, O Processo, Falstaff, Dom Quixote e outras, tão visualmente fortes como originais.

Não basta o roteiro. É preciso transformar palavras em cenas, corpos e falas; dar-lhes status visual, movimento, corte, profundidade de campo, som etc.

Entre o roteiro de Mankiewicz e a fotografia de Gregg Toland, deve haver uma inteligência visual que invente e coordene o conjunto de modo a redundar numa obra-prima como Cidadão Kane.

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Uma convicção íntima

A discussão sobre um dos hábitos mais arraigados – e controversos – dos consumidores americanos é colocada literalmente na mesa no filme Cães de Aluguel (1992), de Quentin Tarantino, quando um grupo de criminosos prestes a praticar um assalto debate se deve ou não pagar um extra para a garçonete que acaba de lhes servir um cafezinho.

Mr. Pink (Steve Buscemi) é quem instala a cizânia ao anunciar ao grupo que não acredita em gorjetas. Acha justo pagar a mais por um serviço que vai além do esperado, mas é contra a obrigação de remunerar um trabalho apenas mediano com uma porcentagem pré-determinada da conta.

Além do mais, argumenta, não entende por que deveria dar gorjetas para um garçom que recebe salário mínimo e não para o sujeito que frita hambúrgueres no McDonald?s ganhando igualmente mal.

Anos depois da estreia de Cães de Aluguel, o ator Steve Buscemi confirmou, em uma entrevista, o que boa parte do público já desconfiava: a fala “não acredito em gorjetas” refletia uma convicção íntima do próprio Tarantino.

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Turistas brasileiros tendem a concordar com Mr. Pink e Tarantino.

No Brasil, não temos o hábito de dar gorjetas para motoristas, cabeleireiros ou manicures. Nos restaurantes, os 10% do serviço em geral vêm incluídos na conta. Ninguém precisa ficar fazendo cálculos ou debatendo qual porcentagem é a mais adequada.

Na lógica brasileira (e de outros países latinos), quem paga o salário do garçom é o patrão, não o cliente.

É na questão do salário mínimo para garçons e garçonetes que a coisa complica por aqui. A maioria dos estabelecimentos paga um “submínimo”, autorizado por lei, para os empregados, levando em conta as gorjetas em potencial que completariam o salário. Negócio vantajoso para os donos de restaurantes, que acabam recebendo uma espécie de subsídio na folha de pagamentos. Para os empregados, nem sempre.

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Mas não é apenas a polêmica em torno do submínimo que tem provocado discussões.

Estabelecimentos como padarias e outros pequenos comércios oferecem agora a possibilidade de o cliente dar ou não gorjeta no caixa, via tablet, na hora de pagar uma água mineral ou um pacote de salgadinhos, por exemplo.

Brasileiros, em geral, não hesitam em apertar o botão “não, obrigado”, mas muitos americanos se sentem desconfortáveis com a ideia de parecerem mesquinhos diante do funcionário a sua frente – ou do cliente que vem logo atrás.

Conclusão: com a nova tecnologia, a etiqueta das gorjetas, que já era um pouco confusa para estrangeiros, ficou complicada até mesmo para os nativos.

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VLI e reconhecimento

O tramo norte da Ferrovia Norte Sul (FNS), operado pela VLI – companhia de soluções logísticas que opera terminais, ferrovias e portos – acaba de ser reconhecido pelo cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos do Brasil.

O reconhecimento, em forma de certificação, foi concedido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMMARH) de Imperatriz, que desenvolve o projeto "Parceiro da Coleta Seletiva".

Para escrever na pedra:

“Na política, gratidão prescreve em seis meses”. Do emblemático político baiano Octávio Mangabeira.

TRIVIAL VARIADO

Fazenda anuncia volta de cobrança de tributo federal sobre combustíveis. A isenção de PIS e Cofins estava em vigor desde junho do ano passado e foi prorrogada no início do governo atual até hoje.

No assunto: o ministério não explicou o percentual do imposto nem o valor em reais por litro. Apenas informou que a retomada garantirá arrecadação de R$ 28,8 bilhões ainda este ano. A ideia é onerar mais a gasolina, produto de origem fóssil, do que o etanol.

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, avisa: a China enfrentará “custos reais” se fornecer armas à Rússia.

Joãozinho levou o boleto de pagamento da escola para o pai: – Como é caro estudar nesse seu colégio, né! E o Joãozinho responde: – Pois é, pai. E olha que eu sou o que menos estuda na minha turma.

Fábricas do País deixaram de faturar em 2022 R$ 500 bi, dizem estudos de mercado: gargalo é capacidade produtiva desconhecida, de 30%.

A presidente do TRE-MA, desembargadora Angela Salazar, inaugurou na segunda-feira, em Imperatriz, a Galeria de Diretoras e Diretores que atuaram no Fórum Eleitoral Dr. Petrônio Gomes de Sá.

No assunto: a homenagem foi uma iniciativa da presidente que visa a preservação da memória da justiça eleitoral.

Ainda em Imperatriz, a desembargadora Angela Salazar recebeu o Título de Cidadã daquela cidade plantada às margens do Rio Tocantins.

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