Metal Open Air

Metal Open Air: após 10 anos, fãs prejudicados nunca foram ressarcidos

Com exceção do Megadeth, todas as principais atrações do festival, nacionais e internacionais cancelaram suas apresentações durante o festival.

Na Mira, com informações do g1 MA

Atualizada em 16/05/2022 às 21h08
Produção no palco do Metal Open Air tentando explicar ao público sobre os cancelamentos das diversas bandas durante o festival.
Produção no palco do Metal Open Air tentando explicar ao público sobre os cancelamentos das diversas bandas durante o festival. (Foto: Reprodução)

SÃO LUÍS -  Após 10 anos de Metal Open Air, em São Luís, fãs que pagaram ingressos de até R$ 850 ainda não receberam nenhum ressarcimento sobre o festival que pagaram, mas não viram.

O festival Metal Open Air aconteceria nos dias 20, 21 e 22 de abril de 2012 e prometeu ser um dos maiores das Américas. Foram anunciados grandes nomes do rock nacional e internacional, como Ratos de Porão, Anthrax, Saxon, Venom e o Rock 'N' Roll Allstars, supergrupo do vocalista do Kiss, Gene Simmons, que traria o ator Charlie Sheen como mestre de cerimônias.

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Com exceção do Megadeth, todas as principais atrações nacionais e internacionais do festival cancelaram suas apresentações. Seriam, ao todo, 47 bandas tocando em três palcos, mas somente 13 se apresentaram. No terceiro dia de apresentações, o festival foi cancelado sem sequer acontecer shows.

Além do desastre dos cancelamentos das apresentações, houve ainda muita reclamação a respeito da falta de estrutura do evento às bandas que tocaram e também ao público: sujeira, falta de banheiros, falta de transporte, insegurança e até falta de locais para comer foram relatados.

Apesar de decisão judicial, em que a Justiça condenou os organizadores do festival ‘Metal Open Air’ a ressarcir e pagar indenização por danos morais aos consumidores prejudicados durante o evento, ainda não houve nenhum tipo de ressarcimento aos fãs. O valor fixado para cada pessoa receber foi fixado em R$ 3.541,83.

Em entrevista ao g1 Maranhão, Natanael Júnior, um dos principais produtores do evento e representante da Lamparina Produções, afirmou que o ressarcimento ainda depende do andamento do processo que corre na justiça.

"Em 2020, fui inocentado no processo criminal movido pelo MP. Ficou provado que tudo que foi noticiado não correspondia ao que aconteceu de fato, além disso ficou comprovado nos autos do processo que paguei todas as atrações e todos os custos do festival. Quando soube que o processo movido pelo Dr. Douglas foi julgado à revelia, nossa defesa o procurou para termos a oportunidade de defesa. Em seguida teve uma audiência entre as partes. Estamos aguardando as partes seguintes do processo e na ocasião apresentamos o seguro do evento para ressarcimento dos dias que não aconteceram os shows. O evento já fez 10 anos no dia 22 de abril. Maiores detalhes vão estar em um documentário que está em produção para ser exibido nacionalmente", diz Natanael.

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