Maranhenses vencem torneio de robótica

O presidente do Sistema Fiema, Edilson Baldez das Neves, tem um motivo especial para comemorar. Seis equipes do Maranhão venceram o Torneio de Robótica promovido pelo SESI e garantiram vagas para a etapa nacional 

Explico: as equipes de robótica das escolas do Serviço Social da Indústria (SESI-MA) de Imperatriz, Robotic’s Angels, e de São Luís, Phoenix Robot, Iron League, Infinity Robots e Gipsy Danger, além da equipe do IEMA de Bacabal, Robot World, conquistaram, no último sábado, 9, na Unidade de Promoção da Saúde SESI Araçagi, as seis vagas para a etapa nacional do Festival SESI de Robótica, programada para o final de maio, na Bienal de São Paulo (SP), onde 100 equipes de todo o Brasil participarão.

Durante os dois dias do torneio, realizado em São Luís, 24 equipes do Maranhão, Paraíba e Piauí competiram entre si e colocaram em prática a temporada “Cargo Connect”, que desafiou os mais de 280 estudantes, entre 9 e 16 anos, a pensarem em soluções viáveis para o futuro do transporte de cargas e logística no Brasil. 

Paixão de Crista no Marista

O Colégio Marista Araçagy dá início hoje às comemorações da Semana Santa. O espetáculo Paixão de Cristo será realizado em formato Drive Thru, das 18h30 às 19h30. Todas as etapas contam com a participação dos alunos, desde a produção dos figurinos até a encenação.

A previsão é que circulem em torno de 2 mil veículos nas 12 estações. Famílias dos atuais e ex-alunos estão sendo convidados a prestigiar esse espetáculo de fé e arte.

Cinema em Debate na AML

Aplausos para a iniciativa da Academia Maranhense de Letras (AML), na última sexta-feira, de lançar o Projeto Cinema em Debate com a exibição inédita, no Maranhão, do curta-metragem “Maktub”, dirigido por Joaquim Haickel e Coi Beluzzo, baseado nos contos do escritor e jurista Ney Bello Filho.

O projeto tem por objetivo promover debates mensais sobre as mais diversas produções audiovisuais regionais e nacionais, com foco na literatura.

“Maktub” é a adaptação dos três contos “O retrato e a certidão”, “O camundongo nº 6” e “Diversos de mim mesmo” do escritor Ney Bello Filho.

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Na sequência, foi realizado um debate sobre os aspectos literários do curta, conduzido por Joaquim Haickel e Ney Bello Filho, com a participação de Felix Alberto Lima. Nesse momento, foram feitos comentários e perguntas sobre a produção e as questões que permeiam as adaptações literárias para o cinema.

Vale destacar que o primeiro encontro do Projeto Cinema em Debate concretiza o anseio da Academia Maranhense de Letras de estimular todos os que têm interesse em visitar a instituição e participar das suas produções e discussões.

O Projeto será realizado mensalmente e já está em produção para a próxima exibição, que será no mês de maio.

Tudo em torno do Gala de Maio

O Gala de Maio 2022 tomou conta das conversas dos grupos mais charmosos e elegantes da sociedade de São Luís. O evento é o mais esperado desta temporada e está programado para a noite de 14 de maio, a partir das 20 horas, no luxuoso salão do Palazzo Eventos, no Araçagy.

Nessa noite de muito glamour, estaremos brindando a sociedade maranhense com uma noitada deslumbrante. Os convidados deverão confirmar suas presenças até o dia 15 de abril, para que o planejamento da festa seja feito com a devida antecedência.

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O Gala de Maio 2022 é um evento que terá todos os temperos que possam remeter às nossas mais autênticas manifestações culturais.

Embora seja uma Noite de Gala, estaremos homenageando o centenário da Semana de Arte Moderna e a Cultura Popular do Maranhão, com um baile que será animado por todos os ritmos musicais que animam os salões de festa desta Capital.

O traje pedido para o Gala de Maio 2022 é Passeio Completo (sendo que é obrigatório terno escuro para os homens). Importante: seguindo a atual tendência europeia pós-pandemia, onde nos bailes de gala as pessoas têm usado lindas máscaras venezianas, estamos sugerindo que o mesmo seja feito aqui para dar mais glamour e beleza aos looks de gala na festa do dia 14 de maio.

DE RELANCE

Carta aos jovens que não se alistaram

Muito comovente e oportuna a carta que a jornalista gaúcha Rosane de Oliveira escreveu esta semana aos jovens que não se alistaram. Ela começa lembrando que eles não eram nem um projeto em 1987, e talvez não tenham ideia do quanto foi difícil – e bonita – a luta para garantir aos jovens de 16 a 18 anos o direito de votar.

Naquela época, lembra Rosane, estávamos saindo de uma ditadura cruel que anulou os jovens líderes estudantis e abafou a voz das ruas por quase duas décadas. Mas quando estava para completar a maioridade, a ditadura caiu de podre, em boa parte porque os jovens se rebelaram e foram para as ruas com gente de todas as idades gritar por eleições diretas.

Nos livros de história, eles devem ter lido como se deu a escolha de Tancredo Neves para presidente do Brasil. Não foi por eleições diretas, como nós queríamos, mas por um colégio eleitoral que escolheu o mineiro numa disputa com Paulo Maluf, representante daquele tempo que todos queríamos esquecer.

Tancredo morreu antes de tomar posse, assumiu o maranhense José Sarney e o Congresso eleito em 1986 ficou encarregado de reescrever a Constituição.

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Na Assembleia Nacional Constituinte que assumiu essa incumbência, havia um deputado chamado Hermes Zaneti que tomou para si a tarefa de convencer os demais a dar aos jovens, o direito de votar.

Eles não imaginam as barbaridades que a gente ouvia naquele tempo. Diziam os contrários que jovens eram alienados, que não sabiam votar, que se não podiam ser processados se cometessem um crime também não poderiam eleger prefeitos, vereadores, deputados, governadores, senadores, presidente.

Mas a Constituição de 1988 consagrou esse direito. A proposta obteve o voto favorável de 355 constituintes, 98 votos contrários e 38 abstenções.

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É por isso que nós, os mais velhos, temos dificuldade em entender por que muitos jovens ainda não se inscreveram. O voto deles pode fazer a diferença para termos uma Assembleia Legislativa melhor, um Congresso mais qualificado, um governador mais preparado, um presidente digno da nossa confiança.

Endossamos o apelo de Rosane: se você já tem 16 anos ou vai completar até o dia 2 de outubro, pode fazer o título de eleitor sem sair do computador. É só abrir uma janela para o futuro entrando na página do TSE (tse.jus.br) e fazer o título de eleitor.

Não é obrigatório, mas só quem ficou mais de duas décadas impedido de votar para presidente sabe o quando esse ato é importante. O prazo é até 4 de maio.

Dupla desprestigiada no prato

Base da alimentação no país, a dupla arroz e feijão anda em baixa no prato dos brasileiros. Mas, pelo valor nutritivo e questões de saúde, precisa voltar a ser valorizada.

O alerta é do agrônomo Carlos Magri Ferreira, especialista em desenvolvimento sustentável vinculado à Embrapa Arroz e Feijão, um dos autores de uma ampla publicação apresentada no final do ano passado sobre questões como segurança alimentar e aspectos da tradição da "dobradinha".

No final da década de 1950, o consumo per capito de arroz e de feijão no Brasil era de 50 quilos e 25 quilos anuais, respectivamente. Hoje, seria em torno de 34 quilos e 15 quilos.

Segundo Ferreira, é importante evitar que os números caiam ainda mais. Para isso, diz ele, seriam necessárias campanhas de esclarecimentos sobre os benefícios do cereal e da leguminosa e políticas para que fossem mais presentes, por exemplo, na alimentação disponibilizada por escolas públicas. Ao mesmo tempo em que nutrem, previnem problemas como obesidade e riscos de hipertensão e diabetes, diz Ferreira.

Alívio no bolso

No assunto: a inflação dos alimentos está em alta, mas os preços da dupla feijão e arroz estão bem mais em conta. O arroz teve redução de 13,8% nos últimos 12 meses, de acordo com o IPCA, a inflação oficial do país, apurada pelo IBGE.

O feijão preto ficou 4,1% mais barato. Em tempos bicudos, um incentivo a mais para o dueto mais presente na refeição dos brasileiros ser mais prestigiado.

Uma surpresa vinda da Rússia

Um dos grandes temores no Brasil com a guerra na Ucrânia foi a possibilidade de paralisação das importações de fertilizantes da Rússia, alvo de sanções do Ocidente.

A invasão ocorreu dia 24 de fevereiro e em seguida começaram as represálias econômicas. Março, portanto, foi o primeiro mês cheio do conflito.

Mas os dados do portal de estatísticas de comércio exterior do governo federal mostram um resultado aparentemente surpreendente.

Desde o início da série histórica, em 1997, nunca desembarcou tanto adubo russo no país em um mês de março. Foram 685,7 mil toneladas, 13% acima do mesmo período de 2021. Ou seja, a quantidade dobrou.

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Mesmo assim, o risco de escassez do produto nas lavouras fez os preços dispararem. O volume adquirido pelo Brasil custou US$ 455,6 milhões, valor quase três vezes superior ao desembolsado em março do ano passado.

Mas, como as viagens de navios duram semanas, é possível que muitos carregamentos possam ter partido antes das sanções. O total das compras de fertilizantes no Exterior, incluindo todas as nações fornecedoras, não foi recorde para março. Um sinal de maior procura pelo adubo russo. Ou antecipação.

As importações, ao todo, chegaram a 2,7 milhões de toneladas, ante 2,9 milhões de toneladas no mesmo mês de 2021. A Rússia respondeu por um quinto das aquisições.

Mas os gastos, claro, foram bem maiores: US$ 1,6 bilhão, mais do que o dobro do contabilizado em igual intervalo do ano passado.

 Para escrever na pedra:

“O segredo é amar a vida e aproveitá-la como se o amanhã fosse mentira!”. De autor desconhecido

TRIVIAL VARIADO

Noite animada no restaurante Tasquinha, na segunda-feira, registrou muitos grupos conhecidos. Um deles era formado por Benjamin Franklin Alves, Márcio Barbosa e Jorge Maciel (o rei dos outdoors).

No capítulo: em outra mesa, a advogada Ana Brandão conversava com colegas da OAB. Desconfia-se que um dos temas da conversa era a vaga para o quinto constitucional aberta no Tribunal de Justiça do Estado.

O tema em questão se tornou motivo de polêmica em 2021, quando um projeto de lei criando o Programa de Proteção e Promoção à Saúde Menstrual foi aprovado no Congresso Nacional.

À época, o trecho que determinava a distribuição de absorventes pela União acabou vetado pelo presidente da República, mas, em março deste ano, o Ministério da Saúde anunciou a liberação R$ 130 milhões, com a promessa de oferecer os produtos via SUS.

Piada para descontrair. A tia pergunta ao sobrinho pequeno: – Menino, por que você está coçando tanto a cabeça? – É por causa de um piolho morto. – Um piolho morto faz você se coçar tanto assim? – É que os parentes vieram para o velório dele.

Hoje é dia de festejar o líder empresarial Fábio Nahuz, que está mudando de idade e vai reunir um grupo grande de amigos para festejar a data.

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