Ao longo desses 52 anos de jornalismo, o leitor que acompanha o meu trabalho sabe que não sou de tripudiar ou de tirar proveito de algo que eu imagino ter razão.
Mas, também, nunca fui de engolir sapos, de me encolher ante o triunfo da falácia, da maledicência. Se vejo que algo deva ser dito novamente, para confirmar aquilo que noticiei tempos atrás, não me faço de rogado e vou à luta.

Muitos devem lembrar que eu cantei como certa, nestas páginas, a eleição de Flávio Dino para a Academia Maranhense de Letras, na disputa para a cadeira 32, que pertencera ao meu querido amigo Sálvio Dino.

Noticiei a tendência de votação em Flávio não por mero palpite de plateia, mas com conhecimento de causa, por faro jornalístico, por entender o humor dos acadêmicos, por conviver com a maioria deles ao longo de décadas.

Houve, porém, quem tentasse me ridicularizar publicamente, nas redes sociais, associando minha notícia a uma “barriga”, termo comumente usado no jornalismo para caracterizar uma informação equivocada.

Como não trabalho com blefes e não tenho sangue de barata, fui levado a publicar uma dura nota desmontando a conjectura e provando por A mais B que Flávio Dino seria o preferido dos acadêmicos da AML. Sempre foi, desde que anunciada vaga à cadeira 32. Só a miopia e o ranço político não conseguiam enxergar isso.

Flávio Dino não se elegeu na última quinta-feira. Ele sempre esteve eleito. Era essa a vontade dos acadêmicos, não obstante a qualificação intelectual dos outros candidatos.

Mas, como adiantei no início deste texto, não sou de tripudiar sobre a decadência moral e intuitiva de quem quer que seja. Que prevaleçam os fatos. E ponto.

Nas redes

Dino, que disputou a vaga com Antônio Guimarães de Oliveira, José Rossini Corrêa, José Carlos Sanches e Azenate de Oliveira (obteve 25 votos do total de 35 válidos), noticiou a boa nova em suas redes sociais: "Os membros da Academia Maranhense de Letras, instituição de grande relevância para a cultura do nosso Estado, honraram-me com a eleição para integrar os seus quadros. Agradeço a deferência, que muito me alegra", escreveu. Até há pouco, já haviam mais de 4.630 curtidas no Instagram e mais de 170 comentários.

Dois momentos de muito charme e simpatia no restaurante Cabana do Sol da Ponta do Farol: acima, o encontro com os amigos Biné Soares (político de minha cidade natal, Presidente Dutra) e Francisco Nagib Oliveira (ex-prefeito de Codó e atual diretor do Detran-Ma); abaixo, com minha Tati Lima, que foi uma das mais dinâmicas primeiras-damas desta Capital e, atualmente, é secretária municipal de Informação e Tecnologia da Prefeitura de São Luís

Nova idade de Sauaia

Advogado dos mais queridos e prestigiados deste Estado, o sempre charmoso e elegante Gustavo Sauaia é o aniversariante deste domingo, 24. Os amigos queriam festa, mas ele preferiu transferir a comemoração para o fim do ano. Ou seja, ainda não está confiante no fim da pandemia.

O jornal O Estado - que vi nascer e com ele selei uma parceria praticamente inquebrantável, uma vez que, em comum, temos o gene da paixão pelo jornalismo, pela notícia, pelo cheiro matinal do fato novo e pela apaixonante arte de reportar, escrever sem parar, como um exercício diário de liberdade - encerra um ciclo neste fim de semana, deixando de ser entregue ao leitor em papel.

No entanto, a história continua pelas entranhas do mundo virtual, a partir do nosso desembarque neste Imirante.com. Algo, no mínimo, instigante, emocionante e desafiador. Afinal, são os desafios que nos movem ao alcance de novos horizontes e nos abrem caminhos para que possamos desvendar novas histórias, para a formatação de capítulos inéditos de muito trabalho. Dentro em breve, estaremos hospedados em uma página exclusiva, dinâmica, moderna e que nos possibilitará voar ainda mais alto, inclusive com a publicação de vídeos sobre eventos diversos, festas, entrevistas e por aí vai.

De maneira especial, nosso Caderno PH Revista destes 23 e 24 de outubro documenta esse fato histórico em sua página de capa, com o titulo "Saudade de um jornal que vi nascer e que agora deixa de ser impresso em papel". A partir de agora, a nossa revista, a mais antiga e assídua em circulação do Brasil, adentrará os canais infinitos das redes sociais, para que as notícias cheguem a vocês como em um passe de mágica, na instantaneidade que merece, a um piscar de olhos, na palma de sua mão.

A edição está recheada: você confere, também, o frisson de Toquinho e Camilla Faustino no Porto das Dunas, no Ceará, a Noite da Itália no Cristo Redentor, no Rio, e uma linda cerimônia de casamento no Espírito Santo, entre diversas outras notícias quentinhas e exclusivas.

Thiago Martins de Melo na SP- Arte

Na 17ª edição da SP- Arte 2021, que acontece até este domingo, 24, em São Paulo, o artista maranhense Thiago Martins de Melo abriu seu ateliê logo no primeiro dia da mostra, que está lançando, em parceria com o MJornal, a série “Ateliês abertos”.

Com esses ateliês os artistas participantes mostram tudo sobre suas práticas, histórias e modos de fazer artístico. Thiago, que hoje é um dos artistas nascidos no Maranhão mais bem cotados no mercado internacional de artes plásticas, é filho de um outro artista de grande prestígio: Rogério Martins, que ganhou fama pintando detalhes da arquitetura de São Luís e Alcântara.

De volta à Ilha

Depois de duas semanas em São Paulo visitando o filho Carlos Eduardo e curtindo o neto Giovane, Thatiana e César Bandeira já estão de volta a São Luís. Neste sábado, reúnem amigos para uma noitada de boas conversas e ótimas bebidas e comidas no Bistrô Alameda Trinta. Na foto, Thatiana matando saudades dos quitutes da culinária francesa servidos pelo excelente Chef Rouge, acompanhada da amiga Ana Paula.

Quem estiver no município maranhense de Vitória do Mearim, neste sábado (23), terá a oportunidade de conferir a grandiosa poesia do espetáculo "João do Vale", que conta a história de um gênio improvável que deixou um significativo legado musical para o Brasil. É que a nova temporada retornou aos palcos com a turnê "Nas Trilhas do Maranhão". Na verdade, desde a estreia, em 2017, "João do Vale – O Gênio Improvável" tem emocionado milhares de pessoas, pois conta a trajetória do cantor e compositor de origem simples, natural de Pedreiras, que ganhou o mundo com suas canções entre as décadas de 1960 e 1970.

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