Filme

Curta-metragem maranhense é selecionado em Mostra Latino Americana

Curta é uma produção de professoras e alunos da Escola de Cinema do Maranhão, unidade vocacional do Iema.

Divulgação / Iema

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
“REInaldo” é uma crítica da perda de privilégios durante a pandemia.
“REInaldo” é uma crítica da perda de privilégios durante a pandemia. (Foto: divulgação)

SÃO LUÍS - A sétima arte está crescendo no Maranhão e trazendo resultados. O curta-metragem “REInaldo” é um exemplo de bons frutos para o cinema maranhense. Ele foi selecionado no Concurso “Cine em Casa” para participar da “Mostra Red Cine Comunidade e Diversidade”, que ocorre em julho deste ano.

O curta é uma produção de professoras e alunos da Escola de Cinema do Maranhão, unidade vocacional do Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA). Os participantes tinham a missão de criar filmes com duração de até dois minutos e gravados com smartphones, câmeras profissionais ou amadoras. Como requisito principal o curta-metragem deveria ser gravado dentro de casa.

“REInaldo” é uma crítica da perda de privilégios durante a pandemia. O filme conta a história de um jovem de classe média alta que vive com os pais. Os pais são idosos e saem para se proteger da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Então, ele precisa ser independente nessa nova vida sem os pais e empregados.

De acordo com a gestora da Escola de Cinema, Monica Rodrigues, a seleção do curta-metragem produzido pelos alunos e professoras é o resultado do trabalho de qualidade realizado pelo Instituto. “A Escola de Cinema sempre se coloca na posição de apoiadora de projetos que envolvam a difusão do audiovisual, principalmente nos que tenham profissionais que fizeram formações na instituição. É o caso dessa iniciativa, que atendeu à convocatória Cine em Casa e teve seu curta selecionado, mesmo em tempos de pandemia e respeitando as orientações de saúde. Estamos muito felizes”, declarou.

A diretora do curta, Thaís Lima, destacou a relevância da conquista. “Estou muito contente com a realização, porque brinda a minha trajetória e caminhada no audiovisual. Meu percurso está aliado à Escola de Cinema, continuo como parceira da instituição. A obra vai circular em muitos países e mostra que o Maranhão tem muita força no audiovisual”, contou Thaís, acrescentando que o empoderamento feminino prevalece na luta do audiovisual maranhense.

“A concepção intelectual foi feita por mim. É um projeto muito feminino. Fico muito feliz por conseguir levantar essa bandeira e ampliar as produções femininas na América Latina”, acrescentou.

Os responsáveis pela produção do curta foram: Thaís Lima (direção, roteiro, argumento, produção, produção executiva, som direto e figuração), Mateus Rizoka (direção, direção de fotografia, montagem, mixagem e desenho de som), Virginia Egito (direção de arte), Beto Ehongue (trilha sonora), Maria Lúcia Rizzi Roumié (voz da mãe de Reinaldo). Elenco: Filipe Rizzi Roumié e Mariana Serra.

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