Alexandre Frota disse ao EGO que não viu a chegada da polícia e nem ouviu a piada racista que gerou polêmica durante um show de stand up apresentado por ele nesta segunda, 12, em São Paulo.
"Eu não vi o episódio. Eu apresentava (os humoristas) e saía do palco. Então não vi. Na hora que a polícia chegou eu já não estava mais. Depois que me falaram", disse o ator, que era mestre de cerimônias do show que reuniu diversos comediantes e se chamava "Proibidão".
Segundo Alexandre, estava todo mundo avisado que o espetáculo poderia ofender. "O blog do show já avisava que era proibidão. E que eu saiba o público aplaudiu de pé", disse ele, garantindo que o show continua e uma nova edição do stand up "Proibidão" está sendo agendada.
Entenda o caso
A polícia militar foi chamada na estreia do show de stand up comandado por Alexandre Frota, chamado "Proibidão", na última segunda, 13, informou a "Folha de São Paulo". Segundo o jornal, um dos músicos da banda que fazia as vinhetas do espetáculo se sentiu ofendido por uma piada racista contada pelo humorista Felipe Hamachi.
De acordo com o jornal, a confusão ocorreu quando Hamachi disse que não se pega Aids em relações sexuais com macacos e, em seguida, olhou para o tecladista insinuando que mantinha uma relação com ele.
O músico, conhecido como Rapha Dantop, se ofendeu, deixou o palco e acionou a polícia. Segundo a "Folha", a confusão foi resolvida apenas com conversa sem a necessidade de registrar um boletim de ocorrência.
De acordo com informações da "Folha", as pessoas da plateia tiveram de assinar um termo de compromisso dizendo que não ficariam ofendidas com nenhuma piada. O músico não assinou o termo.
Nesta terça, 13, o humorista Felipe Hamachi postou no Facebook um pronunciamento sobre o episódio. "Não acho que todo mundo é obrigado a aceitar piadas e não tenho problemas em pedir desculpas a quem se ofende com elas. Eu trabalho com o público e sei que as pessoas são diferentes e aceitam e interpretam as coisas de modos diferentes", escreveu em sua página na rede social.
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