Bichos

Conheça todos os benefícios da natação para cães

Veja como ensinar seu bichinho a se divertir até debaixo d'água.

CaninaBlog

Atualizada em 27/03/2022 às 12h24

Muitos nadadores de sucesso começaram a praticar natação por questões de saúde. Crianças com asma e bronquite, por exemplo, são incentivadas a nadar para melhorar sua condição física. O que pouca gente sabe, entretanto, é que os cachorros também podem se beneficiar da natação – desde que certos cuidados sejam observados.

“A atividade beneficia o aparelho cardiorrespiratório, fortalece as musculaturas e ainda favorece o gasto de energia”, explica o médico veterinário responsável pelo Pet Hotel Dog Life João Carlos Colombo. O esporte é indicado para cães de todas as idades porque o impacto na água é muito menor. “O exercício também é indicado para animais com problemas nas articulações, evitando os traumatismos”.

CUIDADOS especiais

Mas a prática exige alguns cuidados como a supervisão e acompanhamento de um responsável durante toda a atividade. Segundo o médico veterinário, a frequência das atividades deve ser de no máximo três vezes por semana, não sendo aconselhável a permanência do animal por mais de duas horas na piscina.

“Se a água for clorada, o cuidado deve ser ainda maior, já que a substância danifica a pelagem do cão”. Nesse sentido o médico explica que é necessário dar um banho no pet logo após a natação, para retirar o excesso de cloro. “A secagem dos pelos também deve ser feita para evitar dermatites e problemas respiratórios”.

MEDO de água

Você pode incentivar a entrada do cachorro com brinquedos que flutuam

Uma barreira enfrentada por alguns cães é o receio de entrar na água. Embora algumas raças, como o Labrador e Golder Retriever, geralmente sejam fascinados por água. Para os mais medrosos, o ideal é que a piscina seja própria para animais, com escadas submersas e com a água em um nível bem baixo para evitar afogamentos e traumas. No Hotel Dog Life, por exemplo, há uma piscina de 10m x 1m e profundidade de até 60 cm de água, com rampas de acesso.

Para João Carlos, a melhor forma de não causar traumas é começar deixando a piscina vazia para que o animal caminhe em busca de brinquedos ou petiscos. “Após o conhecimento desse espaço com brincadeiras, introduzimos aos poucos a água”, explica o médico veterinário.

SEGUNDO passo

Depois da fase de adaptação, o veterinário explica que os cães devem ser conduzidos para uma piscina maior, tendo o cuidado para jamais forçar sua entrada na água. “Uma das técnicas que utilizamos é carregar o cão com colete salva-vidas em nossos braços e com o corpo submerso, aos poucos soltarmos o animal”. Outra forma utilizada para estimular os animais a entrarem na água são os brinquedos flutuantes, ou deixá-los observando outros animais nadando na piscina. Quando os cães não querem entrar na piscina do Pet Hotel Dog Life, o médico veterinário utiliza uma última técnica: “Pedimos para o proprietário entrar na piscina e tentar atraí-lo com petiscos e brinquedos”.

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