Cinema

A múmia’ sai da tumba volta às telas após sete anos

Terceiro filme da série chega aos cinemas nesta sexta-feira (1).

Carla Meneghini, G1

Atualizada em 27/03/2022 às 13h33

Depois de um hiato de sete anos, a série de sucesso “A múmia” retorna aos cinemas nesta sexta-feira (1), com a estréia de sua terceira aventura, “A múmia – Tumba do imperador dragão”.

Apesar do sucesso da franquia, que já faturou mais de US$ 800 milhões em todo o mundo, não é fácil resgatar um “blockbuster” da tumba após tantos anos longe dos cinemas, e o cineasta Stephen Sommers, que dirigiu os dois primeiros filmes e produz este terceiro, sabe bem disso. Por esse motivo, Sommers passou o bastão para o diretor Rob Cohen (de “Velozes e furiosos” e “Triplo X”) e decidiu transferir a ação para a China, o que vem bem a calhar em tempos de Olimpíadas de Pequim.

Na trama, Brendan Fraser retoma o papel do explorador Rick O’Connell, que desta vez enfrenta o imperador ressuscitado Han, interpretado por Jet Li, a múmia da vez. Han ameaça reanimar seu falecido exército de 10 mil soldados e dominar a China e o mundo à custa de muito sangue.

Passagem do tempo

Mas, se o tempo passou aqui fora, também passou para os personagens da série: O’Connell agora é um pai de família e deixa de lado a aposentadoria para encarar sua última aventura. Para isso, ele conta com a companhia de seu filho, Alex (Luke Ford), sua mulher, Evelyn (vivida agora por Maria Bello, que substitui Rachel Weisz), e o irmão, Jonathan (John Hannah), responsável pelas tiradas bem-humoradas da trama.

Na realidade, “A múmia 3” é um velho projeto de Sommers, que tentava realiza-lo desde 2001 e chegou até a anunciar sua desistência em 2004. Até que apareceu o roteiro de Alfred Gough e Miles Millar, que conseguiu, enfim, tirar a série da tumba depois de tanto tempo.

Apesar de manterem fidelidade ao espírito da franquia, os roteiristas parecem preocupados demais em criar artifícios para justificar a passagem de tempo na trama e a mudança geográfica da ação. Com tanta justificativa, não sobra energia para o que realmente importa: aventura e efeitos especiais (que desta vez, aliás, deixam muito a desejar). E, no fim, fica a sensação de que retomar “A múmia” é tentar reanimar uma franquia que, na verdade, já está morta e enterrada.

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