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Onde estão os jogadores da Seleção da Copa de 98?

AFI

Atualizada em 27/03/2022 às 13h34

Uma década depois da derrota mais doída da Seleção Brasileira em Copas do Mundo (depois, lógico, da final contra o Uruguai, no Maracanã, em 1950), o Futebol Interior relembra os jogadores que atuaram na partida contra a França.

Na Copa, o time-base do técnico Zagallo era formado por: Taffarel; Cafu, Aldair, Júnior Baiano e Roberto Carlos; César Sampaio, Dunga, Leonardo e Rivaldo; Bebeto e Ronaldo.

Confira onde estão os 22 jogadores do Brasil na Copa de 98

Goleiro: Taffarel - Titular absoluto do Brasil nas Copas de 90, 94 e 98, Taffarel foi um dos principais nomes da Seleção. Defendeu dois pênaltis na semifinal contra a Holanda, e garantiu a vaga na decisão contra a França. Atualmente, o ex-camisa 1 é treinador de goleiros na Turquia.

Lateral-direito: Cafu - O eterno capitão do penta encerrou sua carreira. Seu último clube foi o Milan. Em 98, estava voando na lateral direita e foi um dos poucos que se salvou e fez uma Copa muito boa. Fez um gol, na estréia contra a Escócia, e ficou de fora apenas da partida contra a Holanda, quando estava suspenso e foi substituído por Zé Carlos.

Zagueiro: Aldair - Altamente técnico e seguro em campo, o zagueiro foi um dos remanescentes do título da Copa de 94, mas não esteve tão bem quando quatro anos antes. Em 98, Aldair teve atuações apenas razoáveis e só foi melhor do que seu companheiro, Júnior Baiano. Após encerrar sua carreira e trabalhou como empresário.

Zagueiro: Júnior Baiano - Este é um dos que continuam a jogar atualmente. Não vive a melhor de suas fases e, por isso, defende o Brasiliense, na atual Série B do Campeonato Brasileiro. Na Copa, ficou marcado pelas duas falhas contra a Noruega, primeira derrota do time na competição.

Lateral-esquerdo: Roberto Carlos - Dono da bicicleta errada que quase entregou a partida contra a Dinamarca, nas quartas-de-final, Roberto Carlos também não fez uma Copa muito boa. O jogador exagerou nas gracinhas e ficou marcado como mascarado. Entretando, ele continua em atividade. O jogador defende o Fenerbahçe, da Turquia, e pode se transferir para o Chelsea, a pedido do técnico Luiz Felipe Scolari.

Volante: Dunga - Esse cresceu na vida. Depois de ser o capitão do tetra, em 94, e quase levantar a taça novamente, em 98, Dunga é o atual técnico da Seleção Brasileira. Há dez anos, o volante brigador bateu boca com Leonardo e Bebeto, jogou com a perna sangrando, mas não trouxe a conquista para o Brasil.

Volante: César Sampaio - Uma das boas surpresas da Seleção naquela campanha. Fez três gols (um contra Escócia e dois contra o Chile), mas não saiu com o título. Depois de jogar por Palmeiras, Corinthians e São Paulo, o ex-volante deixou os gramados e atualmente é diretor de futebol do Rio Claro.

Meia: Leonardo - Meia de classe e com um toque de bola refinado com a perna esquerda, o jogador fez uma Copa razoável, após entrar na vaga de Giovanni já na primeira partida. Leonardo voltou ao Brasil, defendeu São Paulo e Flamengo, mas encerrou sua carreira no Milan, onde exerce o cargo de dirigente nos tempos atuais.

Meia: Rivaldo - Mais um que continua em atividade. O jogador fez uma grande Copa do Mundo e marcou gols importantes, principalmente os dois contra a Dinamarca, nas quartas-de-final. Depois da Copa, deu a volta por cima na Seleção e foi campeão mundial em 2002. No Brasil, jogou pelo Cruzeiro e, após sair do Milan pela porta dos fundos, brilha com a camisa do AEK Atenas.

Atacante: Bebeto - O jogador não repetiu as grandes atuações da Copa de 94 em 98, mas fez gols importantes, contra Marrocos, Noruega e Dinamarca. Depois de lá, encerrou sua carreira na Seleção e perambulou por vários clubes, como Botafogo, Vitória, Vasco e times de México e Japão. Atualmente, é empresário de jogadores.

Atacante: Ronaldo - Principal personagem brasileiro na final, pela convulsão sentida momentos antes do jogo, Ronaldo foi campeão mundial com a Seleção em 2002, mas participou do fracasso em 2006. Defendeu as camisas de Inter de Milão, Real Madrid e Milan, e fez gols por onde passou. Atualmente, curte férias forçadas com a namorada, graças a uma nova cirurgia no joelho.

Goleiro: Carlos Germano - Destaque do Vasco na época, o goleiro nunca mais repetiu as boas atuações. Deixou o Rio para jogar no Santos, mas logo saiu do clube. Passou por Portuguesa e Botafogo, além de Paysandu e América-RJ. Não jogou na Copa. Atualmente, faz parte da comissão técnica do CFZ, de Zico, no Rio de Janeiro.

Goleiro: Dida - Também continua em atividade, como titular absoluto do Milan. Foi segundo reserva de Taffarel e só passeou na França. Depois da Copa, foi campeão brasileiro e mundial pelo Corinthians, além de conquistar a Liga dos Campeões pelo Milan. Defendeu também Cruzeiro e Sion, da Suíça.

Lateral-direito: Zé Carlos - Surpresa da relação dos convocados, Zé Carlos explodiu para o futebol com a camisa do São Paulo, e depois passou por Grêmio e Ponte Preta. Jogou a semifinal contra a Holanda, por Cafu estar suspenso. Hoje, trabalha na revelação de jogadores, no interior de São Paulo.

Zagueiro: André Cruz - Outro que não entrou em campo na Copa de 98, André Cruz ficou marcado pelas cobranças de falta e pela técnica como zagueiro. Vestiu camisas de Ponte Preta, Flamengo, Milan, Sporting e Inter, principalmente. Atualmente, tem uma escolinha de futebol em Campinas.

Zagueiro: Gonçalves - Foi zagueiro do Botafogo no título brasileiro de 95 e na campanha do título carioca de 97. Na França, nem sequer entrou em campo. Após a campanha, defendeu alguns clubes pelo Brasil, sem o destaque de antes. É empresário de jogadores e também faz parte da Seleção Brasileira de showbol.

Lateral-esquerdo: Zé Roberto - O jogador cresceu na carreira, após não entrar em campo na Copa da França. Antes lateral, virou meia armador e disputou a Copa de 2006 como titular absoluto do time. Ganhou vários títulos por Real Madrid e Bayern de Munique, e voltou ao Brasil para jogar um ano no Santos. Voltou ao Bayern e, neste ano, foi campeão alemão mais uma vez.

Volante: Doriva - O jogador encerrou a carreira no começo do ano, após descobrir irregularidades em seus exames cardiológicos. Ia defender o Mirassol no Campeonato Paulista. Na França, nem entrou em campo, e por isso não conseguiu demonstrar o futebol apresentado nos tempos de São Paulo, Atlético-MG e Porto.

Volante: Emerson - Foi convocado para a vaga de Romário, cortado por contusão. Participou da semifinal contra a Holanda e marcou o terceiro gol nas cobranças de pênaltis. Depois, foi cortado da Seleção de 2002 e titular em 2006. Na carreira, defendeu Bayer Leverkusen, Juventus, Real Madrid e está atualmente na reserva do Milan.

Meia: Giovanni - Teve apenas 45 minutos para mostrar seu futebol, na estréia da Copa, contra a Escócia. Foi mal e nem foi escalado novamente. Na reserva, viu o time perder a final para a França. Fez carreira na Europa, jogando por Barcelona e Olympiakos, e voltou ao Brasil para jogar pelo Santos. Encerrou a carreira e mora atualmente no Nordeste.

Atacante: Denilson - Primeiro reserva ou 12º titular, Denilson decepcionou na Copa do Mundo. Entrou em todos os jogos, mas foi omisso quando o Brasil precisou. Atualmente, é reserva de luxo no Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo. Foi campeão mundial em 2002 e ficou anos como reserva do Betis. Defendeu ainda Bordeaux, da França, e Al-Nassr, da Arábia Saudita.

Atacante: Edmundo - Chegou à França como melhor jogador do Brasil em 97 e herói do Vasco no título brasileiro. Não teve muitas chances e participou da decisão contra a França, no segundo tempo. Depois, jogou por Fiorentina-ITA, Vasco, Santos, Cruzeiro, Verdy Tokio-JAP, Napoli-ITA, e Figueirense. É o atual camisa 10 do Vasco e prometeu encerrar a carreira no final deste ano.

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