RIO - A máxima do filósofo grego Sócrates serve como uma luva para exprimir as explicações de Karla sobre o que acontece dentro da casa do BBB 5: "Só sei que nada sei".
Em entrevista coletiva logo após a sua eliminação e sem saber responder ao certo sobre suas atitudes, a dançarina de Pernambuco tem apenas uma convicção: que votou consciente e está feliz em ter ficado entre os seis primeiros colocados na disputa pelo prêmio de R$ 1 milhão.
- Só quem está lá dentro pode saber o que é aquilo. Muitas vezes eu me sentia perdida, sem saber o que fazer - disse a dançarina.
E a imagem com o público por ter jogado no lado dos Gigantes? Bom, com isto ela não está muito preocupada.
- O que importa é que eu cheguei entre os seis - repete.
Ainda afirmando com veemência que não se arrepente de nada do que disse ou fez no confinamento, Karla justifica ter votado na conterrânea Tatiane Pink não por jogo, mas sim por questões pessoais, e disse ter assumido sua postura para os jogadores.
- Tive meus motivos. Sempre votei consciente - afirmou, declarando que não espera reações negativas da população de seu Estado somente por ter votado em uma conterrânea. - Isso não tem nada a ver. As pessoas fizeram tempestade em copo d´água.
Ela explicou que por mais que tivesse jogado mais próxima dos Gigantes - grupo formado por Rogério, Alan, PA, Giulliano e Tatiana - sempre esteve presente nos doislados.
- Eu me identifiquei mais com eles (Gigantes), mas sempre estive próxima do Jean e da Pink também. Eu participei dos dois grupos - garantiu.
Entre os momentos de maior agonia, Karla destacou a saudade da mãe e do pai, e o dia em que teve que indicar Grazi ao paredão:
- Eu não sabia o que falar e deixei meu coração me levar. Mesmo sabendo que o que eu estava falando podia favorecer a Grazi, e eu estava torcendo para a Aline, eu fiz o que achei o certo.
Os homens da casa tiveram um papel especial na vida da dançarina dentro do confinamento. Mas com nenhum deles, ela afirmou querer algo mais que apenas um beijinho.
- São todos lindos. Como diziam as meninas, são todos do meu número. Mas com o Rogério não tinha nada porque ele tinha namorada. E com o Alan, já não rolava mesmo porque, antes da Grazi, ele já tinha dito que tinha namorada - explica a pernambucana, afirmando que não tinha segundas intenções com o mineiro e que não tinha motivos para enciumar Grazielli. - Eu dançava com ele como fazia com todos. Sem querer nada demais.
Mas e Sammy? E o beijo prometido ao nissei, quando será dado? Depois destas duas perguntas, o silêncio tomou conta da dançarina, que afirmou não ter intenções de ficar com ele fora da casa.
- Não, não. Não tem nada a ver - disse.
E é ao saber que seu personagem na história de Os Inacreditáveis é Mulher Capacho, que ela mais se surpreende, mas entende o motivo da gozação:
- Acho que é porque quando alguém falava para eu fazer algo eu fazia. Não é isso? - disse ela, afirmando não concordar com o apelido.
Sobre o Kid Pamomha e questionada se ela tem alguma opinião sobre o motivo de sua saída, Karla dá a entender que esse é o apelido perfeito para o mineiro, mas não assume nenhuma postura comprometedora:
- Eu digo na lata tudo o que sinto. Assumo tudo o que faço e eu sou isso mesmo. Se eu votei, eu digo. Se não, eu digo também. Mas cada um tem a sua estratégia, não é?.
Agora assistindo ao programa como torcedora, Karla diz que quer que o prêmio seja de Pernambuco.
- Eu quero muito que a Pink ganhe, pois agora é a vez de Pernambuco ganhar - aposta.
Perdida como sempre, a dançarina não sabe para qual lado de seus sonhos seguir, e seu primeiro desejo é morar no Rio deJaneiro e tentar uma carreira de atriz.
- Eu quis ser bailarina do Faustão, Globeleza e ter uma academia. Estou sempre sonhando e vou ver no que dá -ressalta, comentando que ainda precisa conversar com seus pais sobre a mudança de planos.
Antes menina e agora mulher, como ela mesma disse, Karlaé convicta ao afirmar que a casa do BBB foi uma das maiores lições de vida que já recebeu:
- Viver com as diferenças é complicado. E lá dentro, você faz tudo sozinha, não tem em quem se apoiar. De menina, virei mulher. Agora estou pronta para a vida.
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