EUA - Russell Brand, comediante e ator conhecido por seus papéis em longas como "Ressaca do Amor" e "Arthur, o Milionário Irresistível", se tornou o centro de uma controvérsia envolvendo acusações de crimes relacionados a violência sexual. As alegações foram apresentadas por quatro mulheres em um período que abrange os anos de 2006 a 2013, de acordo com uma investigação realizada pelo jornal The Sunday Times.
Uma das supostas vítimas, na época com apenas 16 anos, alega ter sido vítima de agressões físicas e sexuais por parte do comediante, que tinha então 30 anos. Ela descreveu o relacionamento como "emocional e sexualmente abusivo", afirmando que Brand a coagiu a manter relações sexuais à força. Além disso, a denúncia inclui a acusação de que ele teria retirado o preservativo durante um ato sexual sem o consentimento da jovem.
A mesma mulher revelou ainda que Brand a tratava de maneira pejorativa, chamando-a de "criança" na época e induzia a garota a ler trechos do livro "Lolita", de Vladimir Nabokov, que narra a história de um homem mais velho obcecado por uma jovem de 12 anos.
Outra suposta vítima alega ter sido estuprada pelo comediante em sua própria residência no ano de 2012. Uma terceira mulher, que trabalhava em Los Angeles, afirmou que Brand a agrediu sexualmente em 2013 e a ameaçou para que ela não revelasse o ocorrido a ninguém.
Em resposta às acusações, Russell Brand gravou um vídeo no qual apresenta sua versão da história. "Essas alegações referem-se à época em que eu trabalhava na grande mídia, quando estava nos jornais o tempo todo, quando estava no cinema. E como escrevi extensivamente em meus livros, eu era muito, muito promíscuo. Agora, durante aquele período de promiscuidade, os relacionamentos que tive foram absolutamente sempre consensuais. Sempre fui transparente sobre isso naquela época — quase transparente demais — e estou sendo transparente sobre isso também agora.”, disse o ator.
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