Crise

Com prejuízo de U$ 460 milhões, Disney estuda aumentar valor do streaming

A empresa passa por uma "crise de criatividade", segundo especialistas.

Na Mira, com informações do g1

Imagem de divulgação de "Elementos", um dos mais recentes lançamentos da Disney.
Imagem de divulgação de "Elementos", um dos mais recentes lançamentos da Disney. (Divulgação)

MUNDO - A Disney divulgou na última quarta-feira (9) o balanço corporativo relativo ao segundo semestre da empresa e os números não são os melhores. A empresa de entretenimento teve um prejuízo de US$ 460 milhões, cerca de R$ 2,2 bilhões.

Para especialistas, a Disney passa por uma "crise de criatividade" na sua produção de conteúdo. A empresa tem investido em remakes e sequências de filmes clássicos.

Uma das grandes apostas para 2023, o remake de "A Pequena Sereia" não rendeu tanto quanto a empresa esperava. Com um orçamento de cerca de US$ 250 milhões, o filme arrecadou pouco mais que o dobro disso: US$ 564,2 milhões.

Outro lançamento que gerou grandes expectativas para a Disney foi "Indiana Jones e a Relíquia do Destino". Era esperado que o filme arrecadasse, pelo menos, US$ 800 milhões, porém faturou apenas US$ 300 milhões.

Além de não alcançar bilheterias expressivas, a empresa também vê o declínio no número de assinantes do streaming Disney+. Somente no segundo trimestre, quase 12 milhões de assinantes cancelaram a assinatura.

Para reverter a situação, a Disney estuda estratégias que podem impactar no bolso do consumidor do streaming. Nos Estados Unidos, é possível que o valor das assinaturas aumentem, o que também pode chegar a outros países.

Entrando na onda da Netflix, outra medida que a empresa avalia para aumentar seu lucro é a de passar a cobrar taxas para o compartilhamento de telas.  
 

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