Em Berlim

Roger Waters diz que figurino estilo nazista usado em show é crítica ao fascismo

A polícia alemã abriu na última sexta-feira (26) uma investigação contra o músico para apurar se figurino é referência ao nazismo.

Na Mira

Atualizada em 29/05/2023 às 09h04
Cartaz da turnê 'This is not a drill', de Roger Waters, e cena em que o músico interpreta personagem fascista do filme 'Pink Floyd: The Wall', de 1982, durante o show.
Cartaz da turnê 'This is not a drill', de Roger Waters, e cena em que o músico interpreta personagem fascista do filme 'Pink Floyd: The Wall', de 1982, durante o show. (Foto: Divulgação/Reprodução)

MUNDO - Roger Waters, cofundador do Pink Floyd, usou suas redes sociais para se defender de acusações sobre o uniforme estilo nazista que ele usou em um show em Berlim. O músico britânico destacou que a ação demonstrava a sua oposição ao facismo e à intolerância.

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"Minha recente apresentação em Berlim atraiu ataques de má-fé daqueles que querem me caluniar e me silenciar porque discordam de minhas opiniões políticas e princípios morais", diz o músico em um comunicado nas redes sociais.

Em imagens do show realizado no dia 17 de maio, que faz parte da turnê de despedida do artista 'This is not a drill', Waters aparece usando um casaco preto com braçadeiras vermelhas, além de um emblema feito de dois martelos cruzados.

A mesma iconografia utilizada no emblema já apareceu em figurinhos do filme 'The Wall', produção que se baseia e leva o nome do famoso álbum de 1979 do Pink Floyd. Tanto o longa quanto o disco são famosos por trazerem críticas ao fascismo.  

"Os elementos de minha performance que foram questionados são claramente uma declaração em oposição ao fascismo, injustiça e fanatismo em todas as suas formas. As tentativas de retratar esses elementos como algo diferente são dissimuladas e politicamente motivadas. A representação de um demagogo fascista desequilibrado tem sido uma característica dos meus shows desde 'The Wall' do Pink Floyd em 1980", disse o músico no comunicado. 
 

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