Inteligência Artificial

Tom Hanks diz que sua carreira pode continuar após sua morte com ajuda da IA

O ator americano Tom Hanks falou sobre a possibilidade de estrelar em filmes "até o fim dos tempos".

Na Mira

Atualizada em 17/05/2023 às 09h36
Estrela de Forrest Gump diz que tecnologia pode ser usada para recriar sua imagem em filmes 'até o fim dos tempos'.
Estrela de Forrest Gump diz que tecnologia pode ser usada para recriar sua imagem em filmes 'até o fim dos tempos'. (Foto: Reprodução)

MUNDO - Tom Hanks comentou no último episódio do podcast The Adam Buxton sobre o uso da inteligência artificial para continuar a sua carreira mesmo após sua morte.

O protagonista de Forrest Gump e Náufrago destacou a facilidade que Hollywood teria para recriar a sua imagem ou a de outros atores. "O que é uma possibilidade genuína agora é que, se eu quisesse, poderia me reunir e lançar uma série de sete filmes estrelando todos eles, nos quais teria 32 anos a partir de agora até o fim dos tempos.”

“Qualquer um agora pode se recriar em qualquer idade por meio de IA ou tecnologia deep fake. Poderia ser atropelado por um ônibus amanhã e é isso, mas as atuações podem continuar e continuar e continuar”, disse o ator de 66 anos durante a entrevista.

"E terá algum grau de qualidade realista. Certamente é um desafio artístico, mas também jurídico."

Segundo Hanks, as agências de Hollywood já estão se reunindo para discutir sobre como proteger juridicamente os atores dos impactos da tecnologia. "Posso dizer que há discussões acontecendo em todas as associações, todas as agências e todos os escritórios de advocacia para chegar às ramificações legais de meu rosto e minha voz e de todos os outros serem nossa propriedade intelectual."

Em 2004, Hanks teve a sua primeira experiência com tecnologias de captura de rostos e criação de personagens durante a produção do filme 'O Expresso Polar'.

“A primeira vez que fizemos um filme que tinha uma grande quantidade de nossos próprios dados armazenados em um computador — literalmente nossa aparência — foi um filme chamado O Expresso Polar.”

"Vimos isso chegando, vimos que haveria essa capacidade de pegar 'zeros' e 'uns' de dentro de um computador e transformá-lo em um rosto e um personagem. Isso só cresceu um bilhão de vezes desde então, e vemos isso em todos os lugares."
 

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