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Padre Alessandro Campos sobre o assédio: “Quando não quer, dois não brigam”

O padre que é o maior sucesso, conta que o segredo é impor respeito.

Angra Nascimento /Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h23
(Foto: Angra Nascimento /Imirante Imperatriz )

IMPERATRIZ – Considerado o maior fenômeno da música católica, com vertente sertaneja, no Brasil, o padre Alessandro Campos, não passa despercebido. Além do carisma e beleza, o sacerdote tem uma característica bem marcante: usa calça jeans justa, botas e chapéus brancos. Em sua passagem por Imperatriz, ele falou com exclusividade do Imirante.

Sobre o assédio das mulheres, o padre sertanejo disse que “quando um não quer, dois não brigam (risos). Eu tenho para mim o seguinte: o mais importante é a gente não perder o foco. Eu sei muito bem quem eu sou, para que eu vim, quais são os meus limites, até a onde eu posso chegar e até aonde as pessoas podem chegar até a mim. E esses ditados populares são muito sábios. Quando um não quer, dois não brigam” explica.

“Quando eu chego, eu já chego impondo um respeito. Sou uma pessoa alegre, feliz, muito extrovertida. Mas existe uma certa barreira, porque eu sou sacerdote, e como sacerdote, como padre, eu dou o respeito e exijo respeito. A gente exige respeito e dá o respeito”, completou o padre redentorista que tem 10 anos de sacerdócio e é celibatário convicto.

Alessandro Campos, que viu na música uma nova forma de evangelizar, acredita que está seguindo a recomendação do Papa Francisco, que defende uma igreja missionária. “Estou fazendo exatamente aquilo que a igreja me pede, que o Papa Francisco tem pedido. Quando o Papa Francisco veio a primeira vez ao Brasil, logo que ele assumiu o pontificado, ele disse que nós deveríamos sair da sacristia e ir ao encontro do povo. Eu entendo que o trabalho que eu tenho feito ao longo desses últimos anos é isso. É saindo da sacristia, indo em busca das pessoas, sendo um padre missionário, viajando por todo o Brasil, levando a alegria, a fé de uma forma diferente, uma pedagogia diferente, mas o mesmo evangelho”, disse.

Para o padre, a igreja precisa de uma nova maneira de evangelização. “O Papa Francisco, o Papa emérito Bento 16, João Paulo II, também nos pregou isso, que nós deveríamos evangelizar, que a igreja precisava de uma nova evangelização. Essa nova evangelização não é o novo evangelho, é o mesmo evangelho, é o mesmo Jesus pregado de diversas formas. A Igreja Católica Apostólica Romana tem essa riqueza. Ela se une numa grande adversidade. Nós chamamos isso de unidade na adversidade. Existem vários pastorais, vários movimentos e essas várias pastorais e movimentos se unem no mesmo evangelho para uma mesma luta, para uma mesma missão é isto que estou fazendo”, ressaltou o padre sertanejo.

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