IMPERATRIZ – Com a proximidade do Natal muitas pessoas e empresas seguem a tradição, e montam suas árvores de Natal. A maioria não foge muito do habitual. No entanto, a fonoaudióloga Sheila Belchior, de Imperatriz, inovou, humanizando sua árvore com fotos de seus pacientes.
A iniciativa partiu da própria profissional, que ressalta, a ideia concebia com o propósito de humanizar a relação com seus pacientes, principalmente as crianças. “Eu gosto muito de humanizar o ambiente de atendimento. Eu acredito que as pessoas, quando procuram um profissional para se tratar, elas buscam muito mais do que a resolução do seu problema, mas querem um aconchego, um carinho. Então, minha intenção é que as pessoas percebam que nós temos muita alegria em recebê-las”, justifica.
Para demonstrar esta alegria, Sheila pensou numa árvore em que conta com fotos de todos seus pacientes mirins. De acordo com a especialista, as fotos, as quais ela posa com os pequenos pacientes, foram tiradas ao longo do ano. “Eu fiz uma foto com cada criança, em atendimento, vestidas de cor natalina e pendurei na árvore”, explica, lembrando que a iniciativa tocou as mães e até as próprias crianças protagonistas do gesto. “As crianças, quando voltam ao consultório, ficam se procurando nas fotos, se sentiram homenageadas, amadas”, alegra-se a fono.
Sheila Belchior reconhece que no mundo de hoje, as pessoas esquecem-se, de promover gestos humanizados, “como mandar um cartão, escrever uma palavra, falar para a pessoa que gosta dela olhando no olho. A gente precisa retomar esses laços que às vezes vão ficando esquecidos. E, o Natal é uma data em faz a gente pensar sobre isso”, provoca a especialista a uma reflexão.
A fonoaudióloga acredita que esse distanciamento é fruto do consumismo e individualismo provocado pela era digital. “A digitalização nos faz evitar o contato. A gente digita uma mensagem, quando às vezes poderia estar falando pessoalmente, olho no olho. É importante que a gente use a tecnologia, mas que a gente não deixe de pensar que é muito mais gostoso um abraço, uma palavra olho no olho, sentir o calor, a gente precisa resgatar isso”, analisa.
Redes sociais
Para a psicóloga Venúsia Milhomem, a individualização ocorre devido à substituição das relações frente a frente. “Nesse sentido, a substituição passa a ser uma dificuldade da pessoa. Se nós colocarmos a responsabilidade nas redes sociais, nós estamos tirando a responsabilidade do livre arbítrio de cada pessoa, a partir do momento em que você fica escravo de uma tecnologia. O problema não é a tecnologia, o problema é a forma como você está utilizando”, explica a psicóloga, ressaltando que é salutar ter as redes sociais para desejar um feliz Natal, um feliz ano novo. “Mas as redes não podem substituir aquele papo gostoso que você tem com uma pessoa presencialmente”.
A psicóloga afirma, ainda, que as redes sociais têm a vantagem de aproximar pessoas que estão distantes, mas a contrapartida acaba distanciando pessoas que poderiam ter um contato real. “Não podemos culpar as redes sociais, mas sim a forma como você as usa. São ferramentas fundamentais, não é uma parte essencial em nossas vidas, elas são um complemento. Não podem ser substituídas”, aconselha Venúsia Milhomem.
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