IMPERATRIZ – Aprender a identificar e lidar com pessoas falsas nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente no ambiente de trabalho. De acordo com a psicóloga Diana Régia Meireles, o exercício requer paciência, tolerância e sobretudo, prestar atenção nas atitudes de colegas de convivência, que muitas vezes se passam por alguém gentil e prestativo.
A principal dica da especialista para saber lidar com pessoas falsas “é ter confiança em você mesmo. Comece a perceber o tipo de conversa, que esse ambiente está fluindo e não dá muito ouvido, ignorar a maior parte”, aconselha, lembrando que essa atitude, ajuda a fazer a pessoa repensar nas suas atitudes.
“Agindo assim, com o passar do tempo, essa pessoa vai se sentindo um pouquinho isolada, sem credibilidade e vai se tocando. Se você gosta dessa pessoa e quer ajuda-la, a dica é chamar à parte e conversar abertamente sobre determinado comportamento”.
Diana Régia, lembra todavia, que em todo ambiente de trabalho existem pessoas que gostam de fofocas, de chamar a atenção, até como forma de se destacar e manter-se no emprego. “São pessoas mais inseguras e querem chamar a atenção de uma forma negativa”, afirma, ressaltando que a falsidade só prejudica a pessoa falsa.
Para a psicóloga, a comunicação precisa ser proativa, ajudar o próximo e não destruir. No entanto, ela lembra que não é fácil identificar e lidar com esse tipo de gente. “Existem pessoas falsas que são muito inteligentes e habilidosas nas relações interpessoais, quando na realidade existe uma falsidade muito grande no subconsciente. Não é fácil identificar. Temos que ficar atentos e observar o comportamento da pessoa”.
Um dos sintomas claros para saber identificar é se a pessoa for pega na mentira mais de uma vez. “Geralmente a pessoa com histórico de falsidade, ela não se contenta em falar uma só mentira, uma só fofoca. A pessoa vai dando continuidade, por ser uma fonte até de prazer e uma forma de chamar a atenção”.
A falsidade, de acordo com Diana Régia, é de origem patológica. As pessoas falsas vivem de máscara e muitas vezes mente para sim mesmo. “É um mundo de fantasias, que começa com pequenas coisas e pode tomar proporções bem maiores e comprometendo as relações no cotidiano”, alerta a especialista.
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