IMPERATRIZ – Para celebrar o Dia da Mulher, comemorado mundialmente neste domingo (8), o Imirante Imperatriz selecionou as cinco mulheres mais poderosas do mundo das artes e da música, em Imperatriz, celeiro de talentos, seja na política, economia, saúde, e na cultura, claro, não é diferente.
A cidade é muito bem representada por cinco estrelas, que cada uma na sua área, brilham de forma singular, não só em Imperatriz, mas no país inteiro e até no exterior. São elas: Náguia Brasil, Mellina Machado, Lena Garcia, Aldoraya e Eró Cunha.
Náguia Brasil, 25 anos, brilha no cenário musical secular. Natural de Governador, Edson Lobão, distante de Imperatriz 30 km, a jovem cantora já passou por várias bandas fazendo sucesso não só na região, mas, também, em nível nacional.
Atualmente vocalista da banda Companhia do Calypso, a loira já teve passagem pelas bandas: Meu Sol e Baetz (Imperatriz), banda GL (Açailândia) e, também, por grandes bandas no meio forrozeiro em Fortaleza, como Forró Sacode e banda Líbanos, tendo sucesso absoluto em todas.
Para a jovem cantora, poder representar a mulher imperatrizense no ramo da música, além de talento, é preciso ter sorte. “Eu tive a sorte e a garra de ir pra Fortaleza (CE), a convite da banda Líbanos. É uma satisfação e uma honra ser um destaque na música, na verdade eu nem acho que seja tanto (risos)”, ressalta com modéstia.
No mundo das artes, a cidade, também, é bem representada. Mellina Machado, 32 anos, se destaca como designer de joias, criando peças para várias famosas no Brasil, como Mariana Rios, Paloma Bernardes, Bianca Rinald, Patrícia Abravanel e tantas outras, além de criar peças, também, para outros países.
A jovem ressalta sobre poder representar Imperatriz no competitivo mercado das joias e, sobretudo, poder levar o nome da cidade para o mundo. “Eu fico muito lisonjeada por poder levar o nome da nossa cidade não só para São Paulo, mas, também, para o exterior. É importante pela questão da valorização local e, para mostrar para as pessoas dos grandes centros que, independentemente de onde você esteja, é possível sim, se destacar, seja qual for área de atuação”.
Na música gospel, o destaque fica para a cantora Aldoraya, que há 10 anos louva a Deus por meio da música. Ela começou sua carreira, ainda, na infância na igreja, mas os caminhos a levaram para o mundo secular, onde teve passagem por bandas como Sintonia, Vendaval, Fruta Mel e outras. Porém, em 2005, a artista voltou às origens e resolveu seguir a carreia gospel, se tornando uma cantora de sucesso, não só em Imperatriz, mas no Brasil.
Aldoraya, que decidiu cantar gospel para ser um bom exemplo para sua filha, hoje com 15 anos, diz que é uma responsabilidade. “Virei um espelho não só para minha família, mas tantas outras mulheres daqui, e de várias partes do país, levando uma mensagem de fé por meio da música”, afirma a artista que, também, ministra palestras em todo o Brasil, voltada para as mulheres com vários temas, entre eles o aborto.
Na MPB, a cidade é representada pela cantora Lena Garcia, que tem 20 anos de carreira. Lena se destaca pelas aberturas de shows de artistas locais e nacionais, como Erasmo Dibell, Tetê Espindola, Zé Geraldo, Zeca Baleiro, Marina Lima, Kid Abelha, entre outros.
Além disso, Lena já venceu festivais em todo o Estado e região do Bico do Papagaio. Em muitos levou o primeiro lugar, como o 1º Festival João do Vale. Atualmente, a cantora que se inspira em nomes como Elis Regina, Milton Nascimento e Billie Holliday, prepara seu primeiro CD profissional.
No mundo das artes cênicas Eró Cunha 36 anos, é a representante mais famosa da cidade. Ela brilha desenvolvendo um trabalho de recreação infantil com a personagem Laranjinha, um palhaço infantil, que faz a alegria da criançada, seja de Imperatriz, ou de cidades vizinhas.
O trabalho de Eró vai além de animar festas infantis. Ela também desenvolve a atividade de contação de histórias tanto para o público juvenil como adulto e crianças. “É um espaço que até pouco tempo era predominantemente masculino e aos poucos, as mulheres vem conquistando esse espaço”, afirma Eró, lembrando que esse trabalho surgiu do teatro.
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