Ação na Justiça

Ana Paula Valadão é acionada pelo MPF por danos morais contra LGBTQIA + e pessoas com HIV

Órgão pede uma indenização equivalente a R$ 2 milhões, por um comentário feito em 2016.

Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
Comentário da cantora repercutiu nas redes sociais.
Comentário da cantora repercutiu nas redes sociais. (Foto: Reprodução / redes sociais )

BRASIL - A cantora gospel Ana Paula Valadão, foi acionada pelo Ministério Público Federal (MPF), por danos morais contra gays e pessoas com HIV. O órgão pede uma indenização equivalente a R$ 2 milhões, por um comentário feito em 2016, durante um congresso em uma igreja na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais

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As investigações tiveram início em dezembro de 2020, após o comentário da pastora, caracterizado pelo MPF como “discurso de ódio contra homossexuais e pessoas que convivem com o vírus HIV”, repercutir nas redes sociais. “Taí a Aids para mostrar que a união sexual entre dois homens causa uma enfermidade que leva à morte, contamina as mulheres, enfim…Não é o ideal de Deus”, disse Valadão.

Ação do Ministério Público pede uma indenização no valor aproximado de R$ 200 mil à cantora, e a emissora que transmitia o congresso num valor de R$ 2 milhões, além de se responsabilizar com todo o “custo econômico da produção e divulgação de contranarrativas ao discurso do ódio praticado, em vídeo e sítio eletrônico, com a efetiva participação de entidades representativas de pessoas LGBTQIA+ bem como de pessoas que convivem com o HIV”.

O Ministério Público Federal ouviu os dois investigados, em que afirmaram que o discurso proferido por eles estão respaldados pelo argumento de liberdade religiosa. A defesa de Ana Paula Valadão, ainda disse que o discurso foi direcionado a um público característico.

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