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"Sou igual a paetê: quando não brilha, corta", declara Pabllo Vittar em entrevista

A maranhense compartilhou um pouco de sua trajetória em entrevista para a revista 29 Horas.

Na Mira, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Fonte de inspiração para a comunidade LGBTQI+, Pabllo incentiva pessoas a se aceitarem do jeito que são.
Fonte de inspiração para a comunidade LGBTQI+, Pabllo incentiva pessoas a se aceitarem do jeito que são. (Foto: Divulgação / Reprodução)

BRASIL - Pessoa doce, alegre e simples, a drag queen Pabllo Vittar é uma estrela da música brasileira que cresce a cada dia e agora está elevando o patamar de sua carreira para o mercado internacional. Em junho, mês do orgulho LGBTQI+, ela se apresentou em paradas gay das cidades de Boston, Chicago, Miami, Nova Iorque e São Francisco, nos Estados Unidos, e em Toronto, no Canadá. Por todos os lugares por onde passou, foi ovacionada pelos fãs que, mesmo sem saber português, vibraram na plateia. “Eu tenho tido o prazer de levar minha música para outros países. Fico contente de ver nativos de diversos lugares consumindo minha música e entendendo a mensagem que quero passar”, afirma.

Celebrando o melhor momento de sua vida, Pabllo diz que passou por dificuldades e sofreu muito preconceito antes de se consolidar como uma drag queen de sucesso e reflete: “Não tenho mágoa, porque esse sentimento só faz mal a você. Mas passei, sim, por muita coisa. O preconceito pode não só machucar, mas destruir as pessoas. O respeito é fundamental”. A cantora também conta que não imaginava que sua carreira seria tão bem-sucedida. “Quando eu comecei, o meu foco era ser conhecida no meu bairro, não era nem na cidade. Mas agora eu sou conhecida fora do meu país. Fico muito feliz”, comemora.

Fonte de inspiração para a comunidade LGBTQI+, Pabllo incentiva pessoas a se aceitarem do jeito que são. “Esse moralismo de hoje me dá muito gás para poder levar minha mensagem mais longe ainda. Nunca foi fácil para a comunidade ser quem é, mas ultimamente tudo tem sido ainda mais difícil, parece que a gente vem sendo encurralada. Enquanto eu puder fazer e gritar, eu vou fazer pela comunidade, junto com as minhas amigas que também dão voz a esse processo de respeito e aceitação”. Com o papel de representar as minorias que precisam ser respeitadas, Pabllo relembra: “quando eu era pequena, eu não tinha alguém que me representasse. Hoje, a minha maior alegria é receber mensagens de gente que diz que agora pode falar com a mãe sobre a sua sexualidade e que as coisas têm sido mais fáceis. Isso não tem preço. Nos shows que faço aqui e no exterior eu me sinto muito amada e abraçada. As pessoas vêm contar histórias e dizer que estão se aceitando e se amando”.

Desde a sua primeira aparição na mídia, em 2015, com o clipe “Open Bar”, que alcançou mais de um milhão de visualizações no Youtube em menos de um mês, Pabllo já cantou no Rock in Rio com a cantora Fergie; foi a primeira drag queen indicada ao Grammy Latino; deu dicas de maquiagem para o canal da Vogue americana; superou o número de seguidores no Instagram de uma das mais famosas drag queen do mundo, RuPaul; foi destaque da Beija-Flor no Carnaval 2018; estrelou campanhas publicitárias de marcas famosas; gravou músicas de sucesso com grandes artistas como Major Lazer, Charli XCX, Sofi Tukker, Anitta e Diplo; e já ultrapassou 478 milhões de exibições no Spotify. Neste momento, Vittar grava o seu terceiro álbum de estúdio, “111”, que faz referência ao seu aniversário, em 1º de novembro. “Sou de escorpião, nasci no dia de todos os santos, então, sou que nem paetê: quando não brilha, corta”, finaliza.

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