Financiamento

Programa Brasil de Todas as Telas destina R$ 75 milhões a novos projetos de empresas do setor audiovisual

Um total de 36 produtoras brasileiras serão beneficiadas com os recursos.

Na Mira, com informações da Ancine

Atualizada em 27/03/2022 às 11h33
Programa Brasil de Todas as Telas – Ano 2.
Programa Brasil de Todas as Telas – Ano 2. (Divulgação)

BRASÍLIA - A Ancine e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) anunciaram nesta terça-feira (19), o resultado final da Chamada Pública Prodav 6/2015 - Suporte Automático / Linha de Desempenho Comercial do Programa Brasil de Todas as Telas – Ano 2. O mecanismo premia empresas produtoras, distribuidoras e programadoras brasileiras independentes em razão de seu desempenho comercial. Os recursos, no total de R$ 75 milhões, deverão ser investidos na produção de novos filmes e séries de televisão.

O Suporte Automático é estruturado em três módulos (Produção, Distribuição e Programação) e cada empresa dispõe de uma conta automática, onde são catalogados os pontos relativos ao seu desempenho ou prática comercial: receitas de bilheteria e licenciamentos de obras. Na contabilização desses pontos, que se convertem em recursos financeiros, são valorizadas, ainda, algumas características da obra, como a localização da produtora.

No módulo Distribuição, seis empresas dividirão R$ 25 milhões: Downtown (R$ 8,6 milhões); Europa Filmes (R$ 6,3 milhões; Imagem Filmes (R$ 4,4 milhões), Vitrine Filmes (R$ 2,9 milhões), Reserva Nacional (R$ 1,9 milhão), e Paris Filmes (R$ 743 mil).

No módulo Produção, em que os titulares são produtoras independentes, R$ 35 milhões serão aplicados em novos projetos de 26 empresas que alcançaram maior pontuação. As três empresas mais bem colocadas nesta chamada pública são: Atitude Produções, responsável pelo sucesso de bilheteria Meu passado me condena - o filme, de Júlia Rezende (R$ 6,4 milhões); Fraiha Produções, de Vai que dá certo, de Maurício Farias (R$ 6,4 milhões), e Morena Filmes (R$ 3,9 milhões), produtora de De pernas pro ar e De pernas pro ar 2, de Roberto Santucci.

No módulo Programação, que premia as programadoras brasileiras de canais de televisão que mais investem na exibição de conteúdo nacional, os recursos, no valor de R$ 15 milhões, serão divididos por quatro empresas: Canal Brazil S.A, responsável pelo Canal Brasil, com R$ 7,3 milhões; Conceito A em Audiovisual, programadora do canal Cinebrasil TV, com R$ 4,7 milhões; Newco Programadora e Produtora de Comunicação, do canal Arte 1, com R$ 1,5 milhão; e Synapse Programadora de Canais de TV, que mantém o Canal Curta!, com R$ 1,3 milhão.

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