Premiação

Estão abertas as inscrições para o 25º Prêmio Arte na Escola Cidadã

Até 15 de abril, é possível se inscrever para concorrer ao prêmio de 10 mil reais. A novidade desta edição é que professores da educação não formal também podem participar.

Na Mira, com informações da assessoria

“Kapewẽ Pukenibu” (2022), ou “Ponte de jacaré”, é a obra homenageada desta edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã.
“Kapewẽ Pukenibu” (2022), ou “Ponte de jacaré”, é a obra homenageada desta edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã. (Foto: Divulgação)

BRASIL - Educadores de todo o Brasil podem inscrever para participar do 25º Prêmio Arte na Escola Cidadã, apresentando projetos envolvendo uma ou mais linguagens artísticas (música, teatro, artes visuais, dança), realizados entre 2022 e 2023 em escolas de ensino regular, públicas ou particulares, com turmas de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). 

A novidade da 25a. edição é que o Instituto Arte na Escola apresenta a sexta categoria: Educação Não Formal, para profissionais que desenvolvem projetos na área das artes e da cultura com estudantes. “Estamos muito felizes em completar 25 anos valorizando e incentivando boas ações de arte, educação e cultura, principalmente porque este ano vamos abrir uma nova categoria. Isso significa que mais boas ações serão conhecidas e mais arte-educadores terão seus trabalhos reconhecidos. É gratificante ver tantas ações espalhadas pelas cinco regiões do país que hoje o Prêmio alcança”, diz Claudio Anjos, presidente do Instituto Arte na Escola. 

As inscrições podem ser realizadas até 15 de abril no site do prêmio, gratuitamente. Como prêmio, o professor autor do projeto premiado de cada categoria recebe certificado de premiação e 10 mil reais. A escola da qual ele também recebe certificação. Todos os inscritos - premiados ou não - ganham um material educativo impresso e um percurso formativo online, inspirados no trabalho do Coletivo MAHKU - Movimento de Artistas Huni Kuin, formado por indígenas da etnia Huni Kuin, que também são conhecidos como Kaxinawá, originários da aldeia Chico Curumim, no Alto do Rio Jordão, no Acre. 

“Kapewẽ Pukenibu” (2022), ou “Ponte de jacaré”, é a obra homenageada desta edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã. Ela conta, com base no ponto de vista dos povos originários, o mito de como aconteceram as viagens dos Huni Kuin entre mundos em busca do outro. Os animais e as plantas são figuras importantíssimas na construção das obras do Coletivo MAHKU. Na obra em questão, vê-se o jacaré no centro como meio de transporte do povo, sendo o primeiro movimento para a fundação dos mundos e continentes. Além do jacaré, também está o protagonismo da jiboia, que aparece se deslocando sinuosamente pelas regiões da tela. 

O Prêmio Arte na Escola Cidadã, realizado pelo Instituto Arte na Escola, é o maior prêmio brasileiro voltado para arte-educação. Tem como objetivo ampliar a voz dos professores de Arte, generalistas que trabalham com a disciplina e profissionais da educação não formal, valorizando projetos que despertam novos olhares e inspiram alunos e a comunidade escolar. A premiação foi idealizada e concebido por Evelyn Ioschpe, que dedicou décadas de sua vida ao sonho de provar que a arte pode e deve ser acessível a todos, fazendo frente a um movimento que muito contribuiu para qualificar e valorizar a educação por meio da arte. 

De acordo com o cronograma do Prêmio, em 17 de abril, serão revelados os projetos selecionados para seguir concorrendo ao prêmio. A divulgação dos 20 projetos finalistas acontece em 02 agosto. 

O Prêmio Arte na Escola Cidadã é realizado pelo Instituto Arte na Escola, organização mantida pela Fundação Iochpe. A 25ª edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã tem o apoio da Iochpe Maxion.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.