Direitos Humanos

Gil do Vigor desabafa sobre PL contra casamento LGBT: "Ninguém nos impedirá de amar"

O projeto de lei foi aprovado pela Comissão da Câmara nessa terça-feira (10), mas ainda será analisado por outras comissões.

Na Mira

Gil do Vigor desabafa sobre PL contra casamento LGBT.
Gil do Vigor desabafa sobre PL contra casamento LGBT. (Foto: João Cotta/TV Globo)

BRASIL - Gil do Vigor demonstrou sua insatisfação nas redes sociais com o projeto de lei que visa proibir o casamento homoafetivo, aprovado nessa terça-feira (10) pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara.

"Hoje, durante a Comissão da Câmara, fomos mais uma vez alvo de ataques. O projeto de lei inconstitucional que visa proibir o casamento homoafetivo avançou nesta comissão. Fomos associados a palavras como 'doença' e nossa estrutura familiar foi deslegitimada, com alegações como 'crianças criadas por casais homossexuais são privadas do valor pedagógico e socializador da complementaridade natural dos sexos na família", disse o ex-BBB em vídeo publicado no Instagram.

O também economista destacou que a aprovação do projeto não deve desmotivar a comunidade LGBTQ+. “No entanto, isso não é o fim! Vamos lutar com toda a nossa força contra essa atrocidade. Ninguém nos impedirá de amar!".

"Gente, nós só queremos ser felizes! Eu quero pedir alguém em casamento, poder casar, ter o meu papel, no meu coração, na minha vivência, a certeza de que eu tenho direito civil como cidadão de estar convivendo com outra pessoa. Isso está prejudicando em que as outras pessoas? Onde que eu ser casado com outro homem estará tirando a tua alegria, a tua felicidade?", complementou o famoso.

"São direitos conquistados! Nós temos direito de sermos felizes!", finalizou Gil do Vigor, que recebeu apoio dos seguidores nos comentários.

O projeto de lei ainda será analisado pelas comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Caso seja aprovado, ele seguirá para o Senado.

A proposta, no entanto, vai de encontro com a atual jurisprudência, que reconhece a união entre casais do mesmo sexo como entidade familiar desde 2011. 
 

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