PORTO ALEGRE - Ludmilla está atualmente em turnê pelo Brasil com o projeto de shows de pagode Numanice. No entanto, o último evento realizado no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS), no domingo passado (11), teve um desfecho problemático. Durante esta semana, várias pessoas que estiveram presentes na apresentação começaram a relatar casos de racismo e violência policial em suas redes sociais. As principais denúncias mencionam a atuação da Polícia Civil, que tinha um posto no local, e da empresa de segurança contratada para o evento.
Uma das vítimas, Eriane Pacheco, afirmou ter sido abordada por uma policial à paisana que a acusou de ter um "comportamento suspeito". Eriane só percebeu que se tratava de uma ação policial quando um dos agentes mostrou o distintivo da Polícia Civil. Ela relata que em determinado momento havia oito policiais ao seu redor, mas ninguém lhe explicava o que estava acontecendo, apenas gritavam.
Eriane também alegou ter sido empurrada e machucada pelos policiais, que também confiscaram seu celular. Segundo seu relato, ela só recebeu o celular de volta após um dos policiais verificar seus documentos. Eriane afirma que foi vítima de racismo, pois era uma mulher negra saindo sozinha de um evento e isso foi considerado uma atitude suspeita. Ela não resistiu à abordagem e teria colaborado se tivessem explicado o que estava acontecendo. Ela descreve a experiência como traumatizante.
Outro relato de brutalidade policial durante o show Numanice em Porto Alegre também ganhou destaque nas redes sociais. Um rapaz afirma ter sido retirado do show, algemado e levado para uma sala onde foi agredido com chutes e enforcamento. Ele conta que seu amigo tentou ajudá-lo e também foi detido. Ambos passaram mais de cinco horas algemados e foram colocados dentro de uma viatura policial. O rapaz descreve o incidente como um dia de terror, conforme relatado em um vídeo publicado no Instagram. É possível assistir ao relato completo aqui.
No boletim de ocorrência registrado após o incidente, os policiais alegam que o rapaz tentou invadir uma área exclusiva para influenciadores e causou tumulto.
Na quinta-feira (15), três dias após o show, Tassia Amorim ainda exibia marcas pelo corpo que, segundo ela, foram resultado da violência cometida pelos policiais e seguranças. Ela fez um exame de corpo de delito e compartilhou sua experiência no Instagram. Ela também foi retirada da área VIP como se fosse uma criminosa e afirma que seu braço apresenta lesões causadas pela brutalidade policial.
Em uma nota oficial, a 2ª Delegacia de Polícia Civil do Rio Grande do Sul, responsável pela investigação do caso, afirmou que ainda está apurando os detalhes do ocorrido. As autoridades enfatizaram ao Globo que a situação não foi causada por má conduta dos agentes de segurança contratados pela
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