Estreia

Cauã Reymond interpreta Dom Pedro I, no filme 'A Viagem de Pedro', que estreia nesta quinta-feira (1º)

Pré-estreia do filma ocorre nesta terça-feira (30), em Recife.

Na Mira

Cauã Reymond interpreta Dom Pedro I em 'A Viagem de Pedro'.
Cauã Reymond interpreta Dom Pedro I em 'A Viagem de Pedro'. (Foto: Divulgação / Fabio Braga)

BRASIL - Nesta terça-feira (30), o ator Cauã Reymond fez uma participação no programa ‘Mais Você’ e contou um pouco sobre a estreia do filme 'A Viagem de Pedro' ao qual interpreta o papel de Dom Pedro I. A pré-estreia do filme ocorre hoje, no Teatro do Parque, em Recife.

“Sou ator e produtor do filme. Há nove anos a gente queria um olhar feminino para desconstruir o Dom Pedro I. Se eu falasse que a gente pensou que esse filme ia chegar nesse momento, não! Foi uma sorte”, contou o ator.

O longa-metragem é o primeiro drama histórico dirigido por Laís Bodanzky, roteirista também de ‘Bicho de Sete Cabeças’ e ‘Como Nossos Pais’. Laís estará presente na sessão para um debate que será realizado junto ao professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Alexandro Jesus e mediação de Rafael Nascimento.

“Estamos em uma véspera de eleição, bicentenário da independência do Brasil, a gente fala de racismo estrutural. E, eu na terceira série fiz Dom Pedro, meu primeiro personagem. Minha vassoura que era meu cavalo. Acho que fiz bem. Esse Dom Pedro é mais humano e o filme fala da personalidade dele”, disse Cauã que tem um carinho enorme pelo longa.

A estreia do filme ocorrerá no dia 1 de setembro, na semana do bicentenário da Independência. Será abordado a vida privada de Dom Pedro I, o momento em que o ex-imperador voltará para Portugal, em 1831, fugindo de ser apedrejado pelos brasileiros, nove anos depois de proclamar a Independência do Brasil.

A viagem descontrói a imagem de herói de Dom Pedro I, responsável por tornar o Brasil um país continental as custas de muita opressão. Vai abordar também questões importantes de gênero e raça neste contexto, a leitura do episódio aconteceu pela perspectiva de Laís Bodanzky em um momento oportuno, quando o coração de Dom Pedro I foi solicitado para comemorar os 200 anos da independência.

"O governo atual flerta com ideais militares. Pedir o coração emprestado é uma forma ufanista e superficial de comemorar os 200 anos de uma independência que, de fato, nunca aconteceu. Podemos não ser mais colônia de Portugal, mas ainda somos uma colônia", Conta a diretora, em um comunicado.

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