Resgate animal

Mulher prende calcinha em jumento durante um resgate

O caso foi nesse domingo (10), em Fortaleza, no Ceará e viralizou nas redes sociais.

Na Mira, com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
Depois de conter os dois animais, a ativista afirmou que entrou em contato com um transporte para conduzir os jumentos a um sítio que faz parte da APA
Depois de conter os dois animais, a ativista afirmou que entrou em contato com um transporte para conduzir os jumentos a um sítio que faz parte da APA (Foto: reprodução )

BRASIL – Inusitado. Uma mulher, ativista da causa animal usou a própria calcinha para prender e resgatar dois jumentos em Fortaleza. O caso foi nesse domingo (10), e viralizou nas redes sociais.

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De acordo com informações do G1, Stefani Marinho estava em um veículo à caminho do abrigo Anjos da Proteção Animal (APA), entidade sem fins lucrativos a qual é presidente.

Durante o percurso, Stefani Marinho viu dois jumentos, um deles filhote, caminhando pelas margens da pista com grande tráfego de veículos.

“Parei meu carro, tentei seguir os animais e eles ficaram acelerando os passos. Consegui colocar os dois em cima da calçada de um posto de combustível e pedi cordas aos funcionários ou algum instrumento que pudesse segurar o animal. Não obtive essa ajuda e a única maneira que eu encontrei de segurar o animal foi retirar a minha calcinha e usar para segurar ele. Parece cômico, mas foi a única maneira que encontrei para ajudar aquela vida naquele momento’’, contou.

Depois de conter os dois animais, a ativista afirmou que entrou em contato com um transporte para conduzir os jumentos a um sítio que faz parte da APA. “Os jumentos foram avaliados por veterinários e estão recebendo suporte de alimentação”, falou Stefani Marinho.

ONG

A ONG Anjos de Proteção Animal já resgatou mais de 500 animais. A entidade já é registrada formalmente desde 2015. “Hoje dou continuidade ao trabalho que meu pai sempre realizou com os animais, dentro da proteção animal. Minha luta vem do berço e eu faço por amor e compaixão. É uma luta muito valorosa, pois estamos salvando vidas, vidas que são esquecidas pelo poder público", explicou.

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