Revolução

Chegada do celular no Brasil completa 30 anos nesta semana

A primeira chamada, no Rio de Janeiro, em 30 de dezembro de 1990, era só a ligação pioneira para as infinitas interconexões que essa evolução tecnológica provocaria.

Luiz Cláudio Ferreira / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h05
Hoje, no Brasil, tem mais celular do que gente. Fazer ligação virou só um detalhe.
Hoje, no Brasil, tem mais celular do que gente. Fazer ligação virou só um detalhe. (Foto: Reprodução)

BRASIL - O que era aquele aparelho grande colado ao ouvido e à boca das pessoas? Há 30 anos, os primeiros 700 equipamentos seriam habilitados no Brasil para uma das mais revolucionárias mudanças no ramo das telecomunicações, o telefone celular.

A primeira chamada, no Rio de Janeiro, em 30 de dezembro de 1990, era só a ligação pioneira para as infinitas interconexões que essa evolução tecnológica provocaria. O mundo nunca mais seria o mesmo. Hoje, no Brasil, tem mais celular do que gente. Fazer ligação virou só um detalhe.

O equipamento é a principal forma de os brasileiros entrarem na internet. Até 2019, três em cada quatro brasileiros tinham acesso à internet e a telinha menor era a responsável pela maior parte dos acessos. Mais do que isso: para a maior parte das pessoas (59%) o acesso à rede ocorria exclusivamente pelo telefone. Além de ser uma ferramenta de informação e entretenimento, o celular traz possibilidades de inclusão, com os aplicativos.

O uso do celular, entretanto, pode se transformar em um perigo no trânsito, gerar problemas de postura, alterar a qualidade do sono e criar dependência em diferentes públicos, além de, em alguns casos, ser prejudicial em ambientes escolares. O medo de ficar sem celular tem até nome: nomofobia.

Até o Papa Francisco já falou sobre esse assunto. O puxão de orelha: as famílias devem guardar o celular quando estiverem fazendo refeições. Celular é importante, mas nada substitui uma boa conversa olho no olho.

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