Crítica

Crítico analisa o novo trabalho do diretor Cristiano Burlan

Filme com Jean-Claude Bernardet e Ana Carolina Marinho no elenco.

Em Cartaz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
<i>Fome</i>.
<i>Fome</i>. (Divulgação)

SÃO LUÍS - Pelas ruas de São Paulo, um morador de rua empurra um carrinho de supermercado com todos seus pertences materiais. Noite vira dia, para então cair de novo, mas nada determinante parece acontecer senão encontros casuais que não despertam sentimento algum neste João Ninguém, senão a indiferença, embora cada diálogo proponha um debate interessante sobre a sociedade, a coletividade ou o cinema brasileiro. Dito isto, o novo trabalho do diretor Cristiano Burlan, Fome, não é um filme para todos os públicos: ele não apresenta uma trama bem definida, nem tampouco é coeso o bastante para servir como estudo de personagem; é, na verdade, um ensaio que caminha entre a realidade e a ficção, a linguagem e a metalinguagem, a afirmação e a desconstrução, e aquele que estiver disposto a caminhar por cerca de 90 minutos ao lado do octogenário Jean-Claude Bernardet, que interpreta o protagonista, terá um buffet de ideias para se banquetear ao final.

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