Uma criança com uma alimentação variada, balanceada em proteínas, gordura e carboidratos, rica em micronutrientes, vitaminas e minerais se desenvolve melhor. Nos primeiros meses de vida, é essencial a manutenção de uma oferta balanceada para a criança (e também para a mãe), para um crescimento e desenvolvimento cognitivo adequado.
A seguir, veja algumas dicas de introdução alimentar de acordo com cada faixa etária da criança.
De seis a nove meses
Com o amadurecimento do intestino e do organismo, aos poucos é possível introduzir as comidas, sempre respeitando o tempo de aceitação de cada bebê. Geralmente, papa de legumes e frutas amassadas em forma natural são as primeiras novidades.
Aos poucos, o paladar se acostuma aos novos sabores. Entretanto, é importante apresentar um alimento por vez e aguardar alguns dias para algo novo ou até para misturar. Dessa forma, é possível verificar a aceitação do organismo, reações alérgicas, dores de barriga ou diarreia.
Os legumes, as verduras e as carnes são acrescentados a partir do sexto mês somente no almoço, já no “jantar” somente a partir do sétimo mês. A consistência dos alimentos deve evoluir para incentivar os movimentos de mastigação aos alimentos mais sólidos e não apenas líquidos e pastas. É importante explorar a variedade para uma boa aceitação dos próximos alimentos.
O leite ainda é essencial para o bebê, de preferência o materno. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o aleitamento materno até os dois anos de vida. Caso o bebê tome fórmula infantil, nessa faixa etária a aceitação média é de 500 a 700 ml por dia. Vale ressaltar que só pode introduzir o leite de vaca após um ano de idade, desde que haja dificuldades na manutenção de uma fórmula infantil adequada para a idade.
De nove meses a um ano
Os alimentos sólidos devem compor uma parcela significativa da dieta nessa idade. Já começam a surgir mais dentes, facilitando a mastigação dos pedaços de comida. Agora o bebê tenta comer sozinho, por volta dos nove meses e, logo aos 10 meses, pode conseguir acertar a colher na boca.
É comum desenvolver o hábito de chupar alguns alimentos. Os pais podem ofertar aos filhos pedaço de carne, frutas, entre outros sólidos. Além de massagear a gengiva, ajuda a desenvolver independência. Evite alimentos redondos e pequenos, como uvas, nessa fase.
Próximas de completar um ano, as crianças já não se alimentam uniformemente: alguns dias comem muito, outros praticamente nada. Os pais não devem ficar ansiosos e insistirem. É natural e não deve ser motivo de ansiedade dos pais.
De um ano a um ano e meio
A característica típica dessa idade é a recusa dos alimentos. A inconstância na hora de comer é resultado da diminuição no ritmo de crescimento após o primeiro ano – o corpo muda e segue as tendências genéticas, além dos efeitos das atividades físicas.
O mundo é explorado mais intensamente e não sobra muito tempo para se interessar por comida. Por isso é importante a oferta de pequenos lanches nutritivos durante o dia. A comida especial dá lugar ao cardápio normal da família, que deve se ajustar de forma mais saudável, evitando-se o uso de temperos fortes e excesso de sal, açúcar e gordura em algum prato.
O consumo de alimentos gordurosos e muito doces deve ser controlado desde cedo para não viciar a criança desde cedo. Como o paladar ainda está em formação, o ideal é introduzir sabores suaves e naturais. A oferta diária de leite em média 500 ml.
De um ano e meio a dois anos
Os talheres são mais bem manuseados, canudos são utilizados, além do maior número de dentes. Entretanto, surge a inquietação na hora das refeições e demonstrações de independência.
É preciso ficar atento para que a criança não enjoe da comida e afunile suas experiências de paladar. Para isso, invista na oferta de alimentos variados e na realização das refeições em família à mesa. A criatividade também é muito importante para despertar o interesse da criança deve desde que é muito importante a apresentação e a cor dos alimentos, além do que comidinha tem que ter variação e ser gostosa.
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