Beleza e Saúde

Homens aderem às próteses de silicone no peitoral

Cirurgia é ideal para os que não conseguem desenvolver essa região.

Na Mira, com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
(Foto: Reprodução / Internet)

Vaidade, procedimentos estéticos e cirurgias plásticas definitivamente não são mais só coisa de mulher. Os homens cada vez mais assumem sua preocupação com a beleza frente a sociedade – e os números deixam isso bem claro. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC), o número de pacientes homens em cirurgias plásticas cresceu 15% no primeiro quadrimestre desse ano em relação ao ano passado – e a tendência é que o mercado cresça ainda mais nos próximos anos.

Uma das cirurgias que mais ganha adeptos é a de prótese de silicone no peitoral masculino, que tem o objetivo de aumentar o volume da região, proporcionando uma aparência mais definida e masculina ao tórax. O cirurgião plástico, Dr. Alderson Luiz Pacheco, explica que essa é uma cirurgia ideal para aqueles que não conseguem desenvolver os músculos dessa região.

“Alguns homens, por exemplo, reclamam que não conseguem ganhar massa muscular na região do tórax por meio da malhação, apesar de possuírem uma rotina de exercícios regular e diária. Por esse motivo, o implante de silicone no peitoral é uma alternativa para quem deseja obter músculos peitorais definidos”, afirma.

A colocação do implante de silicone faz com que os músculos peitorais fiquem definidos e protuberantes – na medida certa – de forma mais rápida. “O silicone masculino é diferente do feminino. No caso da prótese peitoral, as formas e os tamanhos são diferentes. Quanto ao conteúdo, a diferença é que o gel da prótese masculina é mais denso que o da feminina o que garante uma maior naturalidade na região, deixando-a com a consistência exata de um músculo bem trabalhado”, comenta Pacheco.

A cirurgia para o implante é indicada a partir de o momento em que o paciente se apresenta com o equilíbrio hormonal estabelecido, estruturas osteomusculares e pele desenvolvidas, - o que acontece, em média, a partir dos 18 anos de idade.

Além da parte estética, o procedimento também pode ser indicado para pacientes que sofrem com alguma deformidade congênita, como a Síndrome de Poland, ou para aqueles que sofrem com a hipotrofia da musculatura peitoral, por exemplo. “A Síndrome de Poland é uma doença que possui vários graus de gravidade e, quando está no seu nível mais avançado, pode causar até a ausência do músculo peitoral. Já a hipotrofia acontece quando não há resposta aos exercícios físicos – e, juntamente a isso, o desejo do paciente em aumentar/trabalhar a musculatura. Nesses dois casos, o implante de silicone de mostra uma saída viável e com bons resultados”, explica o cirurgião.

Porém, independente do motivo que leva o paciente a realizar a cirurgia, os cuidados a serem tomados são praticamente os mesmos. “Nos primeiros 15 dias após a operação é possível que haja desconforto e dormência nos braços quando eles forem movimentados. Além disso, é preciso esperar cerca de dois ou três meses para voltar a fazer exercícios físicos que envolvam a região do tórax”, alerta Pacheco, que ressalta que as orientações dadas pelo médico devem ser seguidas a risca – já que isso garante um melhor resultado e faz com que o período do pós-operatório seja o menos doloroso possível.

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