Bem-estar

Os perigos dos sapatos fechados em dias de chuva

Veja como não comprometer a saúde dos seus pés.

Na Mira com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56
(Google)

Nas grandes cidades, um fato comum da rotina demonstra que as pessoas passam a maior parte do tempo fora de casa: saem do trabalho para o curso, do curso para a academia, às vezes sem ter a oportunidade de trocar a roupa entre um compromisso e outro. Esse estilo de vida, entretanto, sugere algumas preocupações básicas, embora necessárias, para lidar com as mudanças de clima e da estação. Em Belém, os dias chuvosos são mais frequentes nessa época do ano e complicam tarefas simples como a de manter a de manter o corpo seco e evitar futuras complicações. Acessórios como capas ou guarda-chuvas são eficientes para proteger a parte do superior, no entanto, deixam os membros inferiores expostos, principalmente os pés.

Com a umidade consequente do clima da região e o uso de sapatos fechados, os pés podem ser uma porta de entrada para a proliferação dos fungos. A dermatologista Betania Sales, explica o porquê. “Fungo gosta de umidade. Após pegar chuva, a pele, o calçado e a roupa do indivíduo ficarão molhados por um tempo, criando condições favoráveis para que ele se prolifere”, explica. Contudo, para evitar que essa situação ocorra ou seja agravada, a especialista indica algumas formas de proteção e cuidado. “Colocar o sapato no sol, usar calçados arejados e atentar na hora de secar o corpo após banho, são dicas para evitar que os fungos se desenvolvam”, recomenda a especialista.

Helen Raiol, assistente de produção e logística, sai de casa às sete da manhã e só retorna por volta das 11 da noite. Durante o dia, ela trabalha em uma agência e à noite, sai direto do trabalho, para a faculdade, onde cursa o terceiro semestre de Administração. Mesmo com a rotina agitada, a jovem mantém seus cuidados para evitar possíveis lesões. “Antes de calçar a sapatilha, sempre passo talco nos pés. Lavo meus calçados todo final de semana, especialmente quando pego chuva. Assim, evito o odor e a sujeira”, Helen compartilha.

No caso do surgimento de doenças, Betania ressalta a importância de procurar um profissional. “Usar medicamentos inadequados sem obter resultado poderá implicar na transformação das lesões dermatológicas, que são muito parecidas e a gente sempre ouve ‘ah eu usei isso e resolvi’. Sabemos que não é bem assim, cada lesão é um tipo de lesão, em um tipo de pele”, esclarece a médica. Segundo ela, tais atitudes, além de influenciar, dificultam o diagnóstico e direcionamento do tratamento do paciente. Portanto, é essencial que o tratamento médico seja procurado com rapidez e sem a interferência de automedicações.

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