Palco Mundo

Pancada metaleira: Slayer dá aula de rock no RIR

Grupo fez o segundo show do Palco Mundo nesse domingo.

Gustavo Sampaio / Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

RIO DE JANEIRO – Não existe quarteto de heavy metal como a banda Slayer. Prova disso é quando os metaleiros sobem ao palco e realizam obras-primas, como a desempenhada no Palco Mundo do último dia da 13ª edição do Rock In Rio.

Uma das atrações mais esperadas desta edição do festival, o grupo soube seguir a cartilha, mesmo sem dois importantes músicos (o guitarrista Jeff Hanneman morreu em maio deste ano e o baterista Dave Lombardo foi demitido há alguns meses), seguindo a mesma cartilha que o Bon Jovi fez há alguns dias, no mesmo festival.

Foto: Getty Images
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Com problemas no som, fosse na guitarra e/ou no microfone, a banda conseguiu se sobressair e “cumprir o combinado” do que já é esperado de uma boa apresentação de Tom Araya e Cia.

“World Painted Blood”, “Disciple” e “War Ensemble” foram os pontos de partida da noite sangrenta que o quarteto comandaria por mais uma hora. A velocidade com que as canções eram reproduzidas seguia o mesmo trajeto com o tipo de rock que o Slayer sempre fez: alto, visceral e direto.

Foto: Getty Images
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Paul Bostaph e Gary Holt, novos no quarteto, não se sentiram nem um pouco intimidados e “botaram pra quebrar” em canções mais densas como “At Dawn They Sleep” e “Die By The Sword”.

“Mandatory Suicide” soou galante, tal qual “Dead Skin Mask” e “Seasons In The Abyss”. À medida que o show chegava ao fim, o ritmo não ia à mesma frequência, e seguia frenético como se os solos e as batidas fossem extensões dos músicos.

Foto: Getty Images
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“Raining Blood” e “Angel Of Death”, dois grandes hinos do quarteto pertencente ao Big Four, fecharam, com o perdão do clichê, com chave de ouro, a segunda apresentação da noite. Mesmo não merecendo tocar tão cedo, o Slayer se torna mais um grupo de “alerta” aos organizadores para as próximas escalações. Avenged Sevenfold, a banda que viria logo em seguida, é boa, mas nada tão boa comparada as décadas de experiência do Slayer.

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