RIO DE JANEIRO – Quarta vez pelo Brasil, e o Avenged Sevenfold ainda parecia ter muito o que provar perante o público. Com um coro indelicado e insistente pedindo pela banda mais aguardada da noite, o grupo de M. Shadows teve a árdua tarefa de preceder o Iron Maiden e suceder os elétricos do Slayer.

Representantes de uma nova geração de rock pesado, com cargas melódicas e pegadas de hard rock, o Avenged Sevenfold representou bem a fama que vieram conseguindo desde meados de 2005, com o single “Bat Country”.

De lá pra cá, se tornaram “modinha”. Mas desde o show de 2008, comprovaram para muitos brasileiros que são bem mais que algo que até poderia ser passageiro. Mas não é. A sequência iniciada com “Shepherd Of Fire” e “Critical Acclaim” iniciava arrastada, até a chegada do hit mais recente, retirado do álbum homônimo, “Hail To The King”.

A partir daí, o grupo pode experimentar um pouco mais do seu vasto repertório de canções, ainda que não fosse só de hits, acumulado desde 1999, quando o grupo surgiu. “Buried Alive”, com seus solos arrebatadores, conquistou alguns novos fãs, enquanto que “Nightmare” ganhou o coro daqueles que já estavam convertidos há bastante tempo.

A novata “This Means War” arrebatou pelo brilho incendiário que a banda trouxe ao palco: com cortinas de fogo e fogos de artificio sendo lançados ao ar, o grupo conseguiu uma atenção que, geralmente, não é fácil de ser conquistada.

‘Afterlife”, “Requiem”, “Bat Country” e “Unholy Confessions” encerraram a noite, que ainda teria os poderosos do Iron Maiden. A apresentação foi modesta e M. Shadows acabou trazendo o público ao seu favor. Mas não foi além do correto. Quem sabe na quinta vinda o grupo ouse um pouco mais.

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