Resenha

Histeria generalizada: "The Boss"conquista "Rock In Rio"

Bruce Springsteen levou <i>hits</i> e animação ao Palco Mundo neste sábado (21).

Gustavo Sampaio/Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

RIO DE JANEIRO – Público mais jovem evadindo a Cidade do Rock (depois de estarem satisfeitos com a performance do jovial John Mayer). Pessoas cansadas por estarem ali desde as 14h (ou, simplesmente, por já estarem bêbadas). Alguns “problemas” pareciam circundar a última apresentação do Palco Mundo. Mas a chegada do “dono da noite” espantou qualquer fantasma: bem menos espalhafatoso que os demais artistas (lembrando Bon Jovi e Jared Leto nos demais dias do festival), o “The Boss”, ou, como é mais conhecido, o Bruce Springsteen subia ao palco com um carisma invejável e uma feição de “pai de família” que marcaria a madrugada.

 Foto: Getty Images.
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Abrindo com uma versão já não mais inédita de “Sociedade Alternativa”, do Raul Seixas (Bruce apresentou uma versão da canção no seu último show, em São Paulo, na última semana). Como um gancho perfeito, Bruce seguiu imponente com as ovacionadas “Badlands”, “Death To My Hometown” e “Hungry Heart”.

Como um bom headliner, “The Boss” soube escolher seu repertório e, em um show de quase três horas, soube empolgar a multidão, ainda que tenha escolhido tocar todas as canções do disco “Born In The USA”. A canção homônima foi uma das mais celebradas e veio cedo, logo como a sexta canção do setlist.

Ainda na primeira uma hora de show, Bruce fez de tudo um pouco para entreter a plateia. Chamou fãs ao palco, tocou com um deles, abraçou a multidão, cantou com fãs e deu, inclusive, voz a um garotinho de 10 anos para cantar os versos de “Waitin’ On A Sunny Day”.

 Foto: Getty Images.
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Legítimo rockstar, foram poucos os que não resistiram aos encantos de Bruce, principalmente na eloquência de arena de “Glory Days”, “Dancing In The Dark” e “Shackled And Drawn”, que cativaram novos e velhos fãs.

Depois de mais de 20 músicas, o cansaço do entretainer, e da plateia, claro, já era mais do que escancarado, mas houve quem tivesse fôlego, ainda, para cantar o hino oitentista de “Born To Run” e um canção mais recente, como “The Rising”.

 Foto: Getty Images.
Foto: Getty Images.

“Esse tio não se cansa não?”, comentavam várias pessoas que acompanhavam os costumeiros fogos de artifício que são lançados depois da última apresentação da noite no Palco Mundo. Neste caso, Bruce permanecia erguido, cantando e encantando o público com uma versão à parte de “Twist And Shout”. Como bom músico que é, “The Boss” fez um show excepcional e de poucos erros. Ficar 25 anos sem vir ao Brasil fez bem ao público brasileiro. Principalmente, para quem pôde vê-lo na Cidade do Rock.

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