BARREIRINHAS – Após três dias de muito jazz e blues, a cidade de Barreirinhas se despediu do VI Lençóis Jazz e Blues Festival nesse domingo (3). E a despedida foi em grande estilo. Assim como nas noites anteriores, o público, que lotou a Avenida Beira-Rio, foi presenteado por grandes apresentações de alguns dos maiores ícones dos estilos musicais. Com direito à presença da diva Taryn Szpilman e do incrível show de Manassés e Carlos Pial, o VI Lençóis Jazz e Blues Festival está pronto para desembarcar em São Luís a partir de sexta-feira (8).
Mas antes de chegar à capital maranhense, é preciso contar a história da última noite do festival em Barreirinhas. Acreditem ou não, parece que tocar às margens do Rio Preguiças traz uma energia extra aos músicos que subiram ao palco. Desde a primeira atração, era notório a vontade dos músicos em fazer um grande espetáculo. E, para isso, era preciso conquistar a plateia. Tarefa complicada? Não para estes astros.
A bela e talentosa Taryn Szpilman foi prova disso. A diva causou euforia da plateia ao pisar no palco. Com muita energia e uma voz simplesmente sensacional, a cantora só não fez chover. A loira correspondeu às expectativas dos fãs e impressionou a todos. Com uma atuação impecável, Taryn foi além. Com versões de clássicos do jazz e blues dos anos 30 e 60, a diva cativou o público com seu jeito envolvente de cantar.
“O Rio Preguiças me deu uma atmosfera muito inspiradora para cantar esta noite. Fico muito feliz que o jazz e o blues têm espaço. É uma grande realização para mim, fazer o que eu gosto num lugar como esse: paradisíaco”, comentou a cantora.
Apesar de dedicar boa parte do show a um repertório “antigo”, foi com uma música muito mais recente que encerrou sua apresentação. Interpretando a trilha sonora da animação Frozen, da Disney, Taryn Szpilman levantou o público de Barreirinhas com o conhecido “livre estou”. Foi a deixa ideal para Manassés e Carlos Pial que vinham em seguida para encerrar o festival.
Em sintonia perfeita, o cearense Manassés e o maranhense Carlos Pial se completavam em palco. Liberaram todos seus os instintos e afloraram a emoção do público. A cada música, o som dos aplausos ecoava ainda mais forte às margens do Rio Preguiças.
Mas era preciso algo mais para fazer história no VI Lençóis Jazz e Blues Festival. Era preciso inovar, surpreender. E Carlos Pial assim o fez. Desceu do palco e foi para o público com os mais variados instrumentos, alguns deles oriundos da África. E, como um maestro, fez a plateia cantar. Inesquecível.
Maranhão no festival
O último dia do VI Lençóis Jazz e Blues Festival ainda contou com duas apresentações maranhenses. O Grupo Bossa Nossa, por exemplo, fez um belo
Quem também esteve participando do festival foi o músico maranhense Henrique Dualibe. Com uma apresentação conservadora, fez um bom espetáculo após alguns anos afastado dos palcos. “Foi uma honra para quem faz música instrumental ter esta vitrine no festival. Eu renasci musicalmente”.
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