KIEV (UCRÂNIA) - Milhares de pessoas começaram a fugir da capital ucraniana desde a chegada das primeiras notícias sobre os ataques. Longas filas de veículos se formaram nos corredores de acesso às saídas da cidade.
Parte da população dirigiu-se aos pontos de abrigo definidos como estações de metrô, parques de estacionamento subterrâneos e mais cerca de 5 mil locais disponíveis.
Há também uma grande corrida aos postos de abastecimento, a caixas de multibanco e outros serviços.
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O Exército russo confirmou o início dos bombardeios no território da Ucrânia, com autorização do presidente da Rússia, Vladimir Putin, na madrugada desta quinta-feira (24). Autoridades locais garantiram que os ataques têm apenas como alvo bases aéreas ucranianas e outras áreas militares, não zonas povoadas.
Segundo informações do G1, a Rússia atacou a Ucrânia com misseis e explosões. Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, distribuiu armas aos ucranianos. De acordo com informações da polícia ucraniana, o número de ataques desde o começo do dia foi de 203.
Em seu discurso, o presidente russo disse que quem tentar interferir sofrerá consequências nunca vistas.
Mais cedo, os militares da Ucrânia afirmaram que mataram 50 soldados dos inimigos, destruíram quatro tanques russos e que derrubaram seis aeronaves russas. Vale ressaltar que o poderio militar da Rússia é maior que o da Ucrânia.
Zenlensky divulgou mais cedo uma mensagem pedindo calma à população.
A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, informou que Berlim e os aliados da Alemanha vão aplicar "sanções mais severas" contra a Rússia.
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