BRASÍLIA – As Forças Armadas do Egito apelaram pela unidade e a reconciliação no país, após terem destituído do poder o então presidente Mouhamed Mursi. Os militares pedem que não ocorra vingança e defendem o que chamam de "reconciliação nacional". A manifestação das Forças Armadas foi publicada na rede social Facebook.
O texto diz que devem ser evitadas "medidas de exceção e arbitrárias contra qualquer movimento político". Porém, há informações de que Mursi, aliados dele e líderes da Irmandade Muçulmana, movimento que apoiava o governo deposto, estão detidos pelas Forças Armadas.
A manifestação dos militares ocorre no momento em que os simpatizantes de Mursi, liderados por religiosos islâmicos, convocaram uma ação no Cairo, a capital egípcia. Para os militares, "as concentrações pacíficas e a liberdade de expressão são direitos garantidos para todos".
Ontem (3), o presidente interino do Egito, Adly Mansour, tomou posse. Os militares prometem promover eleições presidenciais, em data a ser definida, assim como mudanças na Constituição.
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