ABRINDO O VERBO

Intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas falsificadas

A dra. Raissa Moreira alerta que a substância tóxica pode causar cegueira irreversível e colapso de órgãos vitais em poucas doses.

Mirante News FM

Atualizada em 29/09/2025 às 18h25
Dra. Raissa Moreira em entrevista ao Abrindo o Verbo, com Rodrigo Bomfim e Wallace Brito.
Dra. Raissa Moreira em entrevista ao Abrindo o Verbo, com Rodrigo Bomfim e Wallace Brito. (Mirante News)

SÃO LUÍS – Nesta quinta-feira (29), o programa Abrindo o Verbo recebeu a médica oftalmologista, Dra. Raissa Moreira, que concedeu entrevista para alertar a população sobre um grave risco à saúde pública: o consumo de bebidas alcoólicas falsificadas e a ligação direta com o desenvolvimento de doenças oculares.

O cerne do perigo se encontra na presença do metanol nessas bebidas. Diferente do etanol que é o álcool presente nas bebidas legalizadas, o metanol é uma substância altamente tóxica que pode ser utilizada de forma criminosa na adulteração de destilados como cachaça, vodca, uísque e outros produtos. 

A médica destacou a natureza chocante e irreversível do dano que a substância pode causar, explicando que essa intoxicação leva à acidez do sangue, o que pode ser fatal ou causar sequelas devastadoras.

"O metanol é uma substância extremamente tóxica, porque ele faz com que o seu sangue fique mais ácido. E isso pode levar ao colapso de diversos órgãos, como rins, fígado, cérebro e pode causar um dano irreversível ao nervo óptico. Chama-se isso de neurite óptica. O nervo óptico morre, seca", afirmou.

Assista a entrevista na íntegra, com Rodrigo Bomfim e Wallace Brito.

Ou escute na íntegra.

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