SÃO LUÍS - O Maranhão terá uma delegação de 14 atletas, sendo metade da equipe formada por judocas paralímpicos com deficiência visual e a outra metade por atletas olímpicos, no Grand Prix de Judô de Parauapebas (PA). A competição acontece no próximo dia 4 de outubro e terá ainda três integrantes da comissão técnica.
Inclusão no esporte
O grupo é coordenado pelo Instituto Maranhense de Deficientes Visuais (IMDV), criado em 2018. De acordo com o presidente Etevaldo Santos, o objetivo é unir inclusão social e desenvolvimento esportivo.
“Metade da delegação é olímpica e a outra metade paralímpica. É a inclusão acontecendo na prática”, destacou.
Estreias e histórias de superação
Entre os destaques da delegação está a judoca Raíssa de Oliveira Silva, que tem deficiência visual e começou a treinar em fevereiro deste ano. Ela disputará sua primeira competição oficial fora do Maranhão. Outro nome é o do jovem Ytalo Willis, de 18 anos, que treina judô desde pequeno e também participa pela primeira vez de uma disputa em nível nacional.
Desafios da delegação
A viagem até o Pará será feita de trem, com duração de aproximadamente 15 horas. Apesar de o grupo ter conseguido passagens e hospedagem por meio de edital do Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos (CBCP), ainda existem dificuldades para custear a alimentação durante o deslocamento.
Futuro e continuidade
Além da competição em Parauapebas, os atletas já se preparam para o Campeonato Nacional de Judô Paralímpico, que acontece em outubro, em São Paulo. O IMDV também atua em projetos sociais que envolvem crianças com deficiência visual e cerca de 25 crianças com autismo, oferecendo aulas de judô sob comando do sensei Marcelo Senna.
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