SÃO LUÍS - Durante entrevista ao programa Ponto Final desta sexta-feira (23), o cantor Erasmo Dibell falou sobre a sua carreira na música, especialmente no momento em que canta suas músicas.
“Para mim, na minha cabeça, eu sou um compositor que se defende na hora de cantar suas músicas. Eu não me considero um intérprete. Para mim, intérprete é Betto Pereira, meu compadre, é Carlinhos Veloz, eu estou falando dentre os nossos aqui, Claudinho Pinheiro, que era um intérprete fantástico, temos o Inácio Pinheiro, o Roberto Brandão. Então, enfim, eu sempre me considerei mais um compositor. E, para mim, é prazeroso demais ter, por exemplo, Viagem de Novembro, cantada pelo Carlinhos, essa comoção que essa música causou no nosso estado. E eu viro e mexo, curio uma coisa e outra de internet, por um tempo, dei uma olhada naquele vídeo de Carlinhos cantando no Arthur Azevedo, um vídeo lindo, uns flagrantes lindos dos casais na gravação do DVD dele, e essa coisa, como é que eu posso dizer, sem turbinação, só mesmo algo natural, no espontâneo, com mais de, acho que quase, duzentos e poucos mil visualizações. Isso é maravilhoso, isso é muito prazeroso. E eu nunca tive essa vaidade de ter o meu trabalho autoral exclusivamente para, vamos dizer, para eu me defender também como intérprete. É um trabalho que está sempre aberto para todos os intérpretes, e claro, aqui e ali, vou fazendo minha versão e me mantendo aí no mercado”, disse Erasmo Dibell.
O cantor irá se apresentar nesta sexta-feira (23) na 18ª Edição do Projetos Arcos Musicais Choro Samba e Outras Bossas. O evento será realizado às 19h, no Convento das Mercês, na Rua da Palma, n.º 502, no bairro Desterro, em São Luís.
Natural de Carolina (MA), Erasmo Dibell é um dos artistas mais populares do estado e um dos melhores compositores maranhenses que surgiram a partir da primeira metade dos anos 90. Violonista e intérprete, Erasmo já foi gravado por várias cantoras e cantores brasileiros.
A obra de Erasmo Dibell destaca-se pela diversidade de ritmos. É evidente a influência dos grandes mestres da música popular brasileira em suas criações, mas a forma diferenciada com que aborda questões sociais, o lirismo de sua poesia e seu peculiar suingue ao violão, são os diferenciais que o credenciam a buscar espaço e reconhecimento na multifacetada música produzida hoje no Brasil.
Seu primeiro disco solo (Sarará/1993), produzido pelo percussionista Papete, com arranjos de Marcelo Carvalho, Papete e Erasmo Dibell, foi considerado pelo jornal Correio Brasiliense como um dos melhores CDs lançados naquele ano.
Assista a entrevista:
Ouça a entrevista:
Saiba Mais
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.