SÃO LUÍS - Durante entrevista ao programa Ponto Final desta quinta-feira (22), a psicóloga Elizabeth Silva Dias abordou sobre o impacto emocional que os alunos sentem ao adentrar em curso de medicina.
“Nós sabemos que as questões emocionais podem impactar no aprendizado e no rendimento do aluno. A gente sabe que, depois de uma pandemia, o número de pessoas com adoecimento psíquico aumentou significativamente, não que não houvesse antes. Sempre houve na nossa história problemas relacionados às questões emocionais que vão impactar diretamente na aprendizagem, onde não havia estudos que falavam sobre isso. E muitas vezes o aluno de medicina já vem com aquela ideia de poxa, estou fazendo um curso que é muito exigido, é um curso que ele é muito concorrido até hoje. É um curso que tem uma média muito alta de pessoas que querem a faculdade de medicina. E traz esse peso da responsabilidade, da formação médica, de fato”, afirmou Elizabeth Silva Dias.
A psicóloga também destaca que esses impactos psicológicos já podem começar muito antes mesmo de um aluno adentrar em uma faculdade de medicina e reforçou como o Núcleo de Atendimento e Avaliação Psicopedagógico (NAAP) do Instituto de Educação Médica (Idomed) trata a respeito do assunto.
“Esse aluno muitas vezes já vem com dificuldades desde a época da escola, do fundamental. E muitas vezes é desconhecido. A gente sabe que o número de diagnósticos aumentou bastante na fase adulta. Então, o aluno que tinha uma dificuldade de aprendizagem era considerado o quê? Um aluno burro. Um aluno que não aprendia, onde a gente percebe que as dificuldades elas vão acontecer de forma orgânica, de forma que não é a intenção do aluno e que ele vai precisar de um acompanhamento melhor. Então, o núcleo vem nesse sentido, de ajudar, de auxiliar os alunos que encontram essa dificuldade acadêmica, pedagógica, durante toda a sua trajetória”, disse.
O NAAP do Idomed tem se consolidado como um espaço estratégico que oferece suporte psicopedagógico, escuta qualificada e orientação aos estudantes que enfrentam dificuldades emocionais, cognitivas ou de adaptação à vida acadêmica.
O NAAP reforça a importância da formação acadêmica aliada a uma rede de apoio institucional que reconheça e atenda às demandas subjetivas dos estudantes, contribuindo para uma educação mais humana, acessível e comprometida com o desenvolvimento integral.
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