SÃO LUÍS - Nesta quinta-feira (30), a terapeuta capilar Claudia Silva e o dermatologista especializado Transplante Capilar, Pedro Veras, foram os entrevistados da Mirante News FM no programa Atualidades. Durante a entrevista, eles falaram sobre os cuidados que devem ser tomados com a saúde dos cabelos, destacando os tipos de fatores que afetam a saúde capilar.
“A queda de cabelo está ligada a vários fatores como o estresse, a má alimentação, os fatores hormonais. Tem muitas mulheres agora sofrendo com uma espécie de calvície na menopausa, que é quando os hormônios diminuem muito, ela é uma cicatricial, eu tenho recebido muitas pacientes assim, e não tem cura, a não ser o transplante. Mas a gente tenta retardar a evolução dessa calvície, que é uma fibrosante frontal, que nós chamamos.”, disse Claudia Silva.
“Nós temos alguns tipos de calvície, a mais comum e mais conhecida é a calvície genética, que acomete ali em 80% da população masculina mundial, até a quinta década de vida, vai apresentar algum tipo de calvície. Nas mulheres, é 40% da população feminina mundial vai apresentar algum grau de calvície genética, mas nós também temos outros tipos de calvície, como os eflúvios telógenos, que é aquela queda de cabelo que às vezes assusta as pessoas, porque tá caindo bastante cabelo, você vê cabelo no chão da casa, você vê cabelo quando toma banho, no travesseiro quando acorda, e também existem as calvícies cicatriciais, a alopecia fibrosante frontal, que aí já são doenças do couro cabeludo. Então, a genética, ela é uma evolução lenta que se dá ao longo de anos. Os eflúvios telógenos geralmente são fatores ambientais, por exemplo, (0:57) o paciente ficou doente e teve uma infecção viral aguda, dengue, covid, que nós tivemos agora, e isso faz perder bastante cabelo. Isso se dá o nome de eflúvio telógeno. E também têm as cicatriciais, que aí geralmente tem um cunho mais autoimune. E aí precisa ser investigado e verificar qual é que cada um é um tratamento diferente”, afirmou Pedro Veras.
A saúde capilar pode ser afetada por fatores como genética, estresse, alterações hormonais e deficiências nutricionais. Problemas comuns incluem alopecia, que leva à queda de cabelos; caspa, causada pelo excesso de oleosidade e proliferação de fungos; oleosidade excessiva, que enfraquece os fios; além de infecções e fios frágeis, muitas vezes associados ao uso de produtos químicos ou à falta de hidratação. A deficiência de nutrientes essenciais, como ferro, zinco e biotina, também compromete o crescimento saudável dos cabelos.
Para casos avançados de calvície, o transplante capilar tem se mostrado uma solução eficaz. Esse procedimento consiste em realocar folículos capilares de áreas doadoras para regiões com baixa densidade. Com técnicas modernas, como a FUE (Follicular Unit Extraction), o procedimento é minimamente invasivo e oferece resultados naturais. Segundo a International Society of Hair Restoration Surgery (ISHRS), mais de 700 mil transplantes capilares são realizados por ano no mundo, com índices de satisfação que chegam a 90%.
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