PARCERIA

Marcos Magah lança single em dueto com Odair José

A canção ''Estação Sem Fim'', chega nas plataformas digitais nesta sexta-feira, dia 4 de Junho. O disco sai pela Saravá Discos, com produção de Zeca Baleiro.

Pedro Sobrinho

Atualizada em 27/03/2022 às 10h56
Capa do Single 'Estação Sem Fim'.
Capa do Single 'Estação Sem Fim'.

Estação Sem Fim é a primeira canção do novo álbum autoral de Marcos Magah, O homem que virou circo, que sai pela Saravá Discos, com produção de Zeca Baleiro e Tuco Marcondes. Na faixa, Magah divide os vocais com o cantor Odair José, um dos seus ídolos. A canção chega nas plataformas digitais na próxima sexta-feira, dia 4 de junho.

- Durante um período viajei pelo Brasil com o violão nas costas, me apresentando em bares. E tenho uma recordação especial da passagem por Goiânia, porque foi lá que fiz a letra de Estação sem fim. Só depois descobri que Odair José é goiano. Foi uma feliz coincidência. Nunca imaginei que anos depois gravaria a música com ele - diz Magah.

Além do dueto com Odair, o disco traz duas canções assinadas com Zeca Baleiro: O homem de ferro e Alcântara em chamas. Há ainda uma parceria com o poeta Celso Borges: As coisas mais lindas do mundo. Ao todo são 13 faixas do artista que nasceu na cena punk de São Luís, integrando a lendária banda Amnésia, e depois seguiu carreira solo, misturando folk, rock e brega.

O reencontro de Magah com Zeca Baleiro aconteceu em 2019 durante as gravações do documentário Ventos que sopram – Maranhão, do cineasta Neto Borges. Os dois se conheciam desde os anos 1989, mas nunca haviam feito nada juntos. O reencontro resultou na parceria de Eu chamo de coragem, gravada por Baleiro no álbum O amor no caos – volume 2. Na época aconteceram as primeiras conversas sobre a possibilidade de gravarem um disco de inéditas.

Discografia

Marcos Magah lançou os discos Z de vingança (Pitomba livros e discos – 2013), um grande sucesso na cena alternativa de São Luís, que vendeu quase 20 mil cópias. Dois anos depois, gravou O inventário de morte ou zebra circular, que recebeu o prêmio de melhor álbum da música maranhense de 2015 pela Rádio Universidade FM

Perfil

Nascido em São Luís, Marcos Magah passou parte da infância em uma fazenda no interior do estado, onde conviveu com seu avô materno, que adorava música e passava o dia ouvindo Luiz Gonzaga, Teixeirinha e cantores de brega como Bartô Galeno e Balthazar. No começo da adolescência, já de volta à capital, em meados dos anos 1980, descobriu o rock com o irmão mais velho, que colecionava discos de heavy e hard rock. Nesse período, mais precisamente em 1987, resolveu montar uma banda de punk com o amigo Carlinhos Pança.

- A conversa se deu na saída de um show das bandas Ácido e Lúgubre, pioneiras do heavy metal em São Luís. Eu e Carlinhos descobrimos que tínhamos afinidades musicais e montamos a Amnésia, a primeira banda punk maranhense. Foi quando comecei a fazer música - conta Magah.

A Amnésia ganhou fama na cena underground do Norte e Nordeste, dividindo espaço com grupos como Delinquentes (Pará) e Descarga Violenta (Rio Grande do Norte) e excursionou por vários estados,além de se apresentar em vários locais de São Luís. “O ilustrador e militante punk Joacy Jamys divulgava a Amnésia no Brasil inteiro por meio de demos e fanzines. Por onde andávamos, havia um público grande para acompanhar a gente”, relata.

Sobre a passagem pela Amnésia, Magah recorda com clareza do último show em que tocou com a banda. “Foi em 2005, no bar Castelo Rock, no Centro Histórico de São Luís. O proprietário do espaço teve que fechar a porta porque não havia mais espaço para o público”.

Depois que deixou o grupo, Magah pegou o violão e viajou pelo Brasil. Passou por Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás, sempre tocando em calçadas e bares. De volta ao Maranhão, excursionou pelo interior do estado, cantando clássicos da música brega, até parar para gravar “Z de vingança” (2013).

O HOMEM QUE VIROU CIRCO
Lançamento - Saravá Discos, com distribuição da ONErpm

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