Homenagens a Mamão Bass: uma celebração de amor e música

Artistas se reuniram em dois shows para homenagear o baixista MAMÃO BASSA que morreu no último domingo (18), em São Luís, aos 52 anos, após uma valente luta contra o câncer no fígado. Em dois eventos beneficentes, seus amigos e admiradores transformaram a dor da perda em alegria, através da música, a arte que ele fazia com amor.

"Esses eventos, mais do que uma homenagem, são uma prova de que a música não temfim. Ela vive nas cordas, no vento, na memória daqueles que amaram Mamão Bass. E, juntos, celebraremos sua vida, sua arte, e o legado que ele nos deixou: a certeza de que a música é amor, é resistência, é vida", afirma ALÊ DUROCK, parceira do baixista no projeto criado por ele chamado CAPITAL DE GIRO, em entrevista nessa terça-feira (20), no PLUGADO NA MIRANTE FM.

Quem quiser colaborar para ajudar a dona MARIA FERREIRA DA SILVA, esposa do músico do MAMÃO BASSA. A chave Pix: 303.364.303-53.

Homenagens

Na segunda-feira, 19 de agosto, na Sede do MC OS PAPAS, na Rua 24, n.6
- Bequimão, homenagem com os acordes de rock e emoção, com um show beneficente que reunindo nomes consagrados como as bandas Vertigo, Altas Doses, Deusexo, Infratores, Banda Essência, e Careca Bass, além de artistas como Cruz Metal - JR Pisca, Marcelo Rhady, Wellington, JR Barreto, Amanda e Flavinho, Wesley Ramos, Durrock, e Felipe Van Halen.

Na terça-feira, 20 de agosto, o palco foi ocupado pela solidariedade dos artistas, desta vez para um show tributo com Nina Santos, Junior Pisca, Kim Matto, Xavier Junio, Lenny Silva, Wendel Max, Robinho Teclas - Alê Durock, Serginho Lê, Mazinho Show, Ariana Santos, Araújo Teclas, Morcegão, Xodó do Arrocha, Deco do PA, Lucia Dantas, Marquinhos Bill, Faby Love, Orlandinho Show, Cassiana Costa, e Rafinha Maranhão, entre outros, irão unir suas vozes e instrumentos em um gesto de gratidão e carinho, arrecadando fundos para apoiar a família do músico em um momento de dificuldade.

Mamão Bass, nascido em Caxias (MA), começou sua jornada musical aos 15 anos, na
banda de seu tio, e nunca mais largou o contrabaixo, seu companheiro inseparável. Com mãos que faziam poesia em forma de música, em apenas 25 dias de dedicação ele já tocava com maestria. Foram mais 38 anos de estrada, passando por bandas como Magnus, Ellos, Veneza, Bis, Arco-Íris, Silvio e seu Conjunto, Tinia e os Tropicais, e tantas outras que marcaram sua trajetória.

Ele não tocava apenas o contrabaixo; ele tocava almas. De Caxias a São Luís, Mamão
deixou sua marca em cada nota, em cada acorde, levando consigo a essência do
Maranhão. Suas melodias ecoaram em turnês, nas festas, nos encontros que ele
transformava em celebrações. A Banda Tropical o acolheu em São Luís.  E lá, ele estudou na Escola de Música do Maranhão, aperfeiçoando seu dom. Também participou dasbandas de forró, como Gênios do Forró e Rei, e na banda Mar Azul, em que ficou por sete anos.

Mamão dedicou-se à produção da banda Cruz de Metal e ao projeto Capital de Giro, cujas canções eternizam sua paixão nas plataformas digitais. E agora, ele vive em cada música, em cada lembrança, em cada coração que bateu no ritmo de seu baixo

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