Troca de Ideia

Luciana Modé fala sobre Ocupação Milton Santos

A Ocupação Milton Santos permanece em cartaz no Itaú Cultural, na Avenida Paulista, de terça a domingo, até 8 de outubro, com entrada gratuita. Além de materiais da exposição, há uma programação que pode ser conferida pelo itaucultural.org.br/ocupacao

Pedro Sobrinho / Jornalista

Atualizada em 01/08/2023 às 08h39
Luciana Modé, coordenadora do Observatório Itaú Cultural e membro curatorial da Ocupação Milton Santos.
Luciana Modé, coordenadora do Observatório Itaú Cultural e membro curatorial da Ocupação Milton Santos. (Andre Seiti)

Considerado um dos maiores pensadores brasileiros, o geógrafo e professor Milton Santos ganha exposição sobre sua vida e obra no Itaú Cultural em São Paulo. A ocupação apresenta as origens, o exílio, a volta ao país e o caminho percorrido até se tornar um intelectual público, preocupado com as questões sociais no Brasil e no mundo.  

A mostra se dedica 22 anos após a sua partida a percorrer a trajetória do professor nascido em Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina, em 1926. Por meio de fotografias, originais de livros, material audiovisual e até uma mala usada nos anos de exílio durante a ditadura brasileira, a exposição desvenda a trajetória de vida e a construção do pensamento de um dos mais destacados geógrafos brasileiros.

Quem explica para o jornalista PEDRO SOBRINHO, no quadro TROCA DE IDEIA, no PLUGADO, NA MIRANTE FM, os múltiplos percursos da Ocupação Milton Santos é LUCIANA MODÉ, COORDENADORA DO OBSERVATÓRIO ITAÚ CULTURAL e INTEGRANTE DA EQUIPE CURATORIAL DA OCUPAÇÃO MILTON SANTOS.

 

Perfil

Advogado, jornalista, escritor, professor e cientista, Milton Santos recebeu o prêmio internacional de geografia Vautrin Lud, equivalente ao Prêmio Nobel de Geografia, em 1994. Quem visitar a exposição poderá ouvir a voz do próprio Milton explicando como a geografia pode ser um poderoso instrumento para compreender as sociedades periféricas e apontar caminhos de mudança.

A Ocupação Milton Santos destina uma parte da mostra aos 14 anos que o geógrafo foi forçado a viver no exílio, depois do golpe militar de 1964. Quando voltou, no fim da década de 1970, já havia passado pela aprendizagem de muitas realidades. Foi professor e pesquisador nas principais universidades da França, Canadá, Estados Unidos, Venezuela e Tanzânia.

Um extenso painel biográfico na exposição facilita que o público entenda como Milton Santos se consagrou como um intelectual negro brasileiro, que ousou renovar a compreensão da geografia para o mundo.

A Ocupação Milton Santos permanece em cartaz no Itaú Cultural, na Avenida Paulista, de terça a domingo, até 8 de outubro, com entrada gratuita. Além de materiais da exposição, há uma programação especial para este período, que pode ser conferida pelo itaucultural.org.br/ocupacao.

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