Conhecida por sua diversidade, riqueza de ritmos, culinária, artesanato e belezas paisagísticas, São Luís é também uma cidade de muitos potenciais econômicos e criativos nas áreas tecnológica, artística, de inovação social e cultural. Essa vocação criativa da capital maranhense tende a ficar ainda mais em evidência a partir da elaboração do Plano de Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável para a cidade, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais (SEMISPE).

Na edição dessa quinta-feira (17/3), do TROCA DE IDEIA, no PLUGADO, na MIRANTE FM, ANDRÉ LOBÃO, assessor de Desenvolvimento Sustentável da SEMISPE. Ele falou sobre a complexidade e importância da ECONOMIA AFIRMATIVA. Afirmou também que a criatividade, inclusão e diversidade são palavras-chave da ECONOMIA CRIATIVA. Segundo ANDRÉ, a CRISE é o espaço da ECONOMIA CRIATIVA.

Ao falar do mapeamento dos setores de criatividade e inovação em São Luís, ANDRÉ LOBÃO disse que “a construção do Plano de Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável de São Luís tem por objetivo ser um importante instrumento de políticas públicas para o desenvolvimento de soluções criativas para capital maranhense, a partir de eixos fundamentais que dialoguem com a diversidade e a inclusão social de áreas prioritárias para a construção de uma cidade mais humana, criativa e sustentável.

- Esse mapeamento tem como objetivo a coleta de dados, quantitativos e qualitativos, e diagnóstico do setor de criatividade e inovação no Município de São Luís a partir de quatro grandes eixos: consumo, cultura, mídias e tecnologia, integrando mais de quinze setores econômicos, entre eles profissionais e empreendimentos das áreas de design, arquitetura, moda, publicidade & marketing, editorial, audiovisual, patrimônio e artes, música, artes cênicas, expressões culturais, P&D, biotecnologia e tecnologias de informação. Em quatro etapas de trabalho, o mapeamento levantará dados dos equipamentos culturais existentes em São Luís, de empresas formalmente constituídas, coletivos não formalizados e a construção do perfil socioeconômico dos profissionais atuantes no mercado de criatividade e inovação - explica.

Plano de Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável

O plano será construído a partir de reuniões setoriais com diversos atores e atrizes sociais, governamentais e culturais, a fim de garantir um processo de participação e controle social, com uma perspectiva de Governança Participativa.

Esses espaços servirão para traçar metas e objetivos a fim de atender cinco eixos temáticos, sendo eles: Diversidade e Inclusão Social, Educação e Saúde, Inovação Tecnológica e Social, Gestão do Conhecimento e Cultura e Turismo.

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